30 maio 2008

30 de maio

O 30 de maio me é especial por dois motivos, ambos relacionados a vitórias contra o Cruzeiro, a quem podemos bater dentro de duas semanas para talvez chegarmos à liderança do Brasileiro. E os exemplos de 30 de maio, de 1998 e 2001, podem servir de inspiração para uma vitória neste 12 de junho que está por vir, o primeiro Dia dos Namorados que o palmeirense terá no estádio desde aquele, inesquecível, de 1993.

Bom, já estou misturando assuntos demais. Lembro apenas que batemos os mineiros por 2 a 0 em um sábado chuvoso de 1998, 30 de maio, no Morumbi. Gols de Paulo Nunes, aos 12', e Oséas, aos 89'.

Gol mágico aquele de Oséas, para me fazer cair de joelhos na molhada arquibancada vermelha - a única que tinha ainda um trecho sem os malditos encostos. Gol espírita, quase fora do tempo, quando as cobranças de pênalti já pareciam inevitáveis. Doce vingança pelo que nos fora tirado dois anos antes.

Três anos depois, quarta-feira, Mineirão, BH. Quartas-de-final de Libertadores. Jogo de volta após empate em três gols aqui. Fomos em uma caravana de 18 ônibus, mais de 10 horas de estrada - e outras tantas na volta. Enfrentamos os mandantes de igual para igual, ainda que fôssemos quatro mil, espremidos na geral, contra quase 70 mil de azul. E a vitória veio nos pênaltis, após empate sofrido em 2 a 2.

Das muitas imagens que eu guardo daquela noite histórica longe de casa, fico com aquela da nossa saída do Mineirão, quase uma hora depois do jogo. Os torcedores locais nos esperavam, dispostos a brigar. Mas éramos tantos, e estávamos tão embriagados pelo doce sabor da vitória, que eles apenas ficaram olhando, à espreita, enquanto a multidão verde caminhava em direção aos ônibus com bandeiras e instrumentos ao alto. Lá se vão sete anos...


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Sobre a política interna do Palmeiras, vale ler o apelo do Parmerista!. Coisa de quem está lá dentro, mais bem informado sobre o que se passa nas alamedas do Palestra Itália.

5 comentários:

Anônimo disse...

po achei q vc fosse falar dakela historia do lopes com a santa na hora dos penaltis.... huahuahuahuahuahua

Anônimo disse...

98 foi meu primeiro titulo no estadio. Tava um dia feio e chovia no 2º tempo, mas aquele chute sem angulo do Ozeinha fez valer tudo.. É bom saber q ja faz 10 anos. Mta coisa boa desde la...

Rodrigo Barneschi disse...

Grande Lopes!

Esta cena é inesquecível. O Galuppo e eu tivemos a oportunidade de abraçar o Lopes assim que conseguimos a classificação nos pênaltis.

O moleque ficou o tempo todo ajoelhado ali na geral do Mineirão, com uma imagem de Nossa Senhora Aparecida nas mãos. Não viu nenhuma das cobranças e chorava feito criança.

E o mais inusitado é que ele tirou aquela imagem da santa do nada, sem ninguém perceber que ele tinha levado na caravana.

Anônimo disse...

e o Edmundo barney?????

Anônimo disse...

Que bela lembrança, mano. Momentos como estes dos dois jogos realmente valem por uma vida. Só agradeço a Deus e o Palmeiras por isso.

Claro que no futebol, como um jogo, temos várias desilusões e tristezas. Mas dias ou noites históricas como essas fazem muito valer a pena.

E..."obrigado senhor, por nos conceder o verde que nos faz viver".

Obrigado, Palestra.