12 junho 2006

12/06/1993: o amor é verde!

Certas datas não podem passar em branco. É o caso do 12 de junho, inesquecível para a nação palestrina. Demorei a escrever porque estava sem boas idéias. E, como não queria reciclar textos antigos, terceirizo a função, que fica a cargo do nosso amigo corneteiro Luigi Pacifico, o primeiro a protestar contra o suposto atraso deste blog. É dele o texto abaixo.


Treze anos se passaram. Mas, se um título sempre é inesquecível, o que dizer do primeiro para muitos torcedores? Torcedores que, como eu, passaram a infância e a adolescência sofrendo, sendo humilhados pelos adversários, mas que ao contrário de muitos outros, que acharam mais fácil mudar de time e torcer por um clube sem alma, sem passado somente por aquele era o time da moda, sabiam que o momento ia chegar, que o amor por um clube não é baseado em títulos, mas sim na sua história, na sua dignidade, na sua honra.

E o dia chegou...
12 de junho, dia dos namorados.

Para nós, nada é maior do que o nosso amor pelo PALMEIRAS. E nesse dia estávamos ali, comemorando mais um ano de amor pelo nosso clube. Amor que por 17 anos de sofrimento carregou dentro do peito um coração destroçado pela dor, mas sempre apaixonado, cada vez mais...

E qual dia seria melhor para que o nosso coração PALMEIRENSE expulsasse aquela dor do peito? Dia dos Namorados.

Depois de uma semana cheia de provocações... (é o que melhor eles sabem fazer... falar antes...), veio o grande dia...

Morumbi lotado, 104.401 torcedores.

E eles tinham vencido o primeiro jogo da final com um gol de Viola, que comemorou imitando um porco. Pagaria um preço muito caro pelo gesto...

Falar do jogo é a coisa mais fácil. Nunca houve tamanha pressão de um time sobre o outro numa final, foi do começo ao fim, poderíamos ter feito um gol com apenas um minuto de jogo, mas aí seria muita humilhação...

Zinho, Evair, Edílson... 3x0 no tempo normal, mas não era suficiente.

Faltava a prorrogação. Nos 30 minutos finais, segundo o regulamento, a vantagem do empate era nossa. Isso é coisa de time pequeno...

Depois de 17 anos, o empat
e na prorrogação era pouco, muito pouco...

9 minutos: Edmundo é derrubado na área... Pênalti!

Milhões de corações num pé direito...
Pé direito que nunca nos decepcionou, nem dessa vez...

“Gol, gol, gol...
gol do Evair!
PALMEIRAS campeão,
Vai cair o morumbi...”

Milhares de pessoas desconhecidas se abraçando como se fossem irmãos, pais e filhos chorando por poder comemorar um título juntos, jogadores que incorporaram o espírito palestrino...

Foi lindo, especial, como nenhum outro clube consegue ser...

Naquele 12 de junho de 1993, o Morumbi viveu a sua maior noite de amor entre um time e a sua torcida. Passaram-se 13 anos daquele inesquecível título, e ainda continuamos do mesmo jeito, apaixonados.

E hoje, 12 de junho de 2006, Dia dos Namorados, temos somente uma coisa a dizer, uma coisa que sai da alma, do fundo do nosso coração:

PALMEIRAS, eu te amo!!!


7 comentários:

Anônimo disse...

Esse darkness é um pentelho, o time que ele torce traduz a sua viadagem.

Bom texto Luigi, de vez em quando o pessoal da Mooca faz alguma coisa que presta.

Abraço!

Anônimo disse...

Titulo de AParecido!!

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Não escrevo sempre, pq o Rodrigo sempre escreveu algo sobre as datas importantes do PALMEIRAS, mas como ultimamente ele já não é mais o mesmo, então resolvi escrever...
Ae Rodrigo, já foi melhor, hein... quem diria...

Eu canto eu sou PALMEIRAS até morrer!!!

Anônimo disse...

eu naum tava la mas foi emopcionante de qq jeito... chupa gambazada!!!!!!!!

em 93....
nos ganhamos o paulistaum
foi em cima dos gamba!!!

Daniele Moraes disse...

Adorei o texto!! Muito bacana!
Parabéns ao Luigi!!!
Bjs
Dani

Anônimo disse...

eo eo Evair eh um terror!!!!!!
soh saudades mano.....