29 abril 2014

Paulo Nobre, o juvenil

Vamos começar por onde terminou o post anterior:

“Se tivesse o mínimo de dignidade e respeito pela instituição, o mandatário desses tempos tão sombrios ou tomaria pé da situação e recolocaria o Palmeiras em seu devido lugar ou, em sendo incapaz disso, tomaria seu rumo, por infeliz que seja, e deixaria o Palmeiras para os que o têm como o gigante que ele é."

Nobre não fez nada disso. Muito pelo contrário. Veio a público para envergonhar ainda mais o palmeirense, em um pronunciamento que faria corar o seu antecessor (isso se ele tivesse domínio de suas faculdades mentais, é evidente) e que provocou um revide humilhante por parte do nosso inimigo.

O mandatário que aí está, entorpecido pelo próprio ego, comprometido com os mesmos erros que vêm pautando sua gestão desde o início e enclausurado entre os seus bajuladores, falhou até mesmo ao se posicionar sobre o assunto – pois o silêncio faria menos estrago. Se o fez de maneira precária e com um discurso fragilíssimo, isso se deve basicamente a um fator: sua gestão é inconsistente.

Como inconsistente é seu discurso sobre a ética do nosso rival do Morumbi. Ora, ora, caro Paulo Nobre, quer dizer então é que somente agora, sete décadas depois, você descobriu que não se pode confiar no nosso inimigo? E só agora descobriu que jogadores não são confiáveis, que empresários não prestam e que o meio do futebol é sujo?

Igualmente inconsistentes são suas respostas furadas (quando não inverídicas), suas justificativas para negociações mal conduzidas e suas explicações tolas sobre falta de dinheiro (pois desconsideram a incompetência de quem é incapaz de trazer um patrocinador máster ou outras fontes de renda).

Curioso é notar que seus asseclas, os bajuladores que são igualmente responsáveis pela situação em que nos encontramos, tentam agora desviar o foco com infrutíferas declarações de guerra ao nosso inimigo eterno (sério mesmo?) e, claro, apelam para o mesmo expediente rasteiro já utilizado por essa gestão contra dois outros atletas que foram expulsos do clube em tempos bem recentes.

Enquanto isso, senhores, o Palmeiras é humilhado em praça pública. O discurso proferido pelo presidente rival (“Demonstra, infelizmente, o atual tamanho da Sociedade Esportiva Palmeiras, que, ano após ano, se apequena com manifestações dessa natureza”) não enseja propriamente uma declaração de guerra – até porque isto é o que nos define desde 1942 –, mas sim uma reflexão sobre o ponto a que chegamos: a mesquinharia dos que dirigem o Palmeiras nos levou a uma situação em que já nem podemos mais lamber nossas feridas; elas viraram munição para o inimigo.

8 comentários:

Pinho disse...

Perfeito Barneschi! Perfeito!

Unknown disse...

Boa Barneschi , é por aí.

Jean disse...

O difícil é saber que ainda falta muito pra isso acabar... e o futuro hoje pra nos Palmeirenses infelizmente é sombrio!

Unknown disse...

Perfeito Barnes chi. Pena q tenha voltado ao blog nestas circunstâncias. Abs

Unknown disse...

Perfeito Barnes chi. Pena q tenha voltado ao blog nestas circunstâncias. Abs

Unknown disse...

Barneschi, pela primeira vez não concordo plenamente com seu texto. Vou direto ao ponto refletir sobre o que a bicha velha e corrupta disse é uma coisa. Agora ter que "aceitar" que aquele proferido animal disse é ser louco. Aquele amaldiçoado acha se no direito de cagar pela boca pelo simples fato de ser puta dos que estam no poder da CBF. Ja disse eu irei dizer a hora de mudar essa porra é agora, conquistando direito ao voto pelo Socio Torcedor e enfrentando a guerra com os bichas, mesmo que venha a LGBT e o Direitos Humanos contra nós.

Leonardo disse...

O sofrimento nunca acaba. Sai um despreparado para entrar outro.

Ultra Alviverde disse...

Meu pensamento é igual ao do Felipe Teodoro, agora é o momento da mudança, tanto no socio torcedor quanto na gerra contra as bichas, e essa guerra deve envolver todos, seja o modinha, seja o arquibancada, seja o mendingo e seja o milhonario, pois esta em jogo a grandeza do Palmeiras.