O atentado cometido pela revista Veja SP (no post abaixo) é uma ofensa não ao palmeirense ou ao corintiano, mas ao paulistano.
A São Paulo real não é esta da madame que anda de Cherokee e "gasta como se não houvesse amanhã", mas sim a do sujeito que levanta às seis da manhã lá nos confins da zona leste e pega ônibus e Metrô para buscar o sustento da família no centro da cidade. Pouco importa se ele é palmeirense, corintiano, são-paulino, santista, luso, juventino ou o que quer que seja. Pouco importa! Ele, acima de tudo, é um cidadão paulistano.
A São Paulo real está aqui:
Começou um novo dia, já volta quem ia
O tempo é de chegar
De metrô chego primeiro
Se tempo é dinheiro, melhor vou faturar
Sempre ligeiro na rua, como quem sabe o que quer
Vai o paulista na sua, para o que der e vier
A cidade não desperta, apenas acerta a sua posição
Porque tudo se repete, são sete
E às sete, explode em multidão.
Portas de aço levantam
Todos parecem correr
Não correm de, correm para
Para São Paulo crescer
Vambora, vambora, olha a hora
Vambora, vambora, vambora, vambora
Olha a hora, vambora, vambora, vambora
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10 comentários:
Que maravilha! Quantas vezes eu escutei essa música indo prá escola. E não há como não fazer a relação com a Rádio JP , quando ela ainda era uma rádio de verdade.
E completando até mesmo o que escrevemos nos comentários da parte 1 , concordo que a falta de respeito atingiu também aos são-paulinos.
Ridículo é pouco.
Bruno D'Angelo
Lembra que o Eugênio, o coxinha-mor, tinha um grupo de estudo sobre essa música???
Putz, eu não prestava atenção nenhuma às aulas dele. E o pior é que vou ter que passar por isso de novo agora na pós...
Abraços
Não toca mais essa música, né?
Gente como o viadinho do marketing não gosta muito dela.
Acho que ainda toca. Vou tentar ouvir amanhã cedo. A questão é que infelizmente a JP mudou radicalmente desde a época em que a gente aprendeu a gostar dela. Mas a música, que eu espero que ainda esteja marcando a programação da JP, é inesquecível. Bons tempos...
E quando em 1995 eu ia pro CPOR, acordava as 5 da manhã pra fazer a barba, ainda ouvia os primeiros versos que não constam na letra do Post:
"São Paulo que amanhece trabalhando
São Paulo que não sabe adormecer
Porque durante a noite paulista vai pensando
Nas coisas que de dia vai fazer
São Paulo todo frio quando amanhece
Correndo no seu tanto que fazer
Na reza do paulista trabalho é o padre nosso
É a prece de quem luta e quer vencer"
http://www.jovempanfm.com.br/jovempan/am.php
http://www.youtube.com/watch?v=iwUMDp2NzWA
Nessa época a JP prestava...
porra belluzzo presidente caralho
toma bambizada
Luciano,
Muito bom! Eu não me lembrava desse trecho, que completa muito bem o restante da letra.
Valeu pela contribuição.
Abraços
BELLUZZO!!!!!!!!
CHUPA SAPO BOI
CHUPA PIRACI!!!!
dessa vez eu te dou razão, barney
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