Torcer 1
Lá no Rio, vejam vocês, vagabundo não se contenta em acabar com a geral do Maracanã. O esquema agora é patrulhar a vida do pobre torcedor que deseja apenas e tão somente exercer o sagrado direito de assistir ao jogo em pé. Vejam: trata-se de ficar em pé, e não de bater em alguém ou depredar o patrimônio público.
"Aqui é o meu lugar desde 1950" é o que diz, sabiamente, o cartaz de Raimundo Rodrigues, 76. Atentem, no entanto, para o último parágrafo da reportagem, que traz o verbo reeducar, atribuído aos vagabundos da PM carioca.
Reeducar? O cara tá ali há 57 anos, mais que o dobro da idade de muitos dos babacas que querem colocá-lo numa porra de uma cadeira, e ainda é obrigado a encarar isso? É de foder, né?
Torcer 2
Por aqui, a perseguição é contra os de sempre, os torcedores organizados. Na visão dos vagabundos da FPF e do MP, somos todos como eles, vagabundos. Como tal, não trabalhamos e podemos fazer a porra do cadastramento de merda entre 12h e 18h de uma quarta-feira. E aí, quem paga o nosso salário? Del Nero? Klein? Algum promotor público? Quem se habilita?
Torcer 3
Considero uma enorme falta de respeito a postura de cantar deliberadamente o hino do Palmeiras (ou qualquer outra música) durante a execução do Hino Nacional Brasileiro. Ok, é uma longa espera - pois eles tocam as duas partes -, mas é o mínimo que se pode esperar de quem se diz brasileiro.
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5 comentários:
Tão sacanagem quanto fazer isso com o hino é ficar tocando o hino...
Cada uma.
Mas é o que eu disse:
Essa lei é uma babaquice. Tocar o Hino Nacional antes de cada joguinho só favorece esse tipo de situação... desnecessário...
Concordo, Palestrino.
Na agenda política está prevista a máxima deseducação cívica também. O exemplo do hino é apenas mais um exemplo, comparável à situação dos banheiros, que o flavio da prado adora cornetar (e você mesmo já viu que em Roma os banheiros também são imundos). Estão fazendo com o hino o que fazem aos banheiros.
Geraldinos não tem vez.
Organizadas tem que acabar.
É o que rezam os que promovem a maldita agenda.
Na chacina acharam um cartão de ponto no bolso do assassinado (com balas da polícia). Era um trabalhador.
Ah, e com relação aos geraldinos, é aquele papo que a gente defende de que estão europeizando uma coisa que simplesmente não entende essa filosofia...
Esse blogger fudeu com tudo hein???
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