17 maio 2013

O gol fora de casa

Eu tinha pensado em abrir este post com o título "O gol fora de casa deu errado", mas esta é apenas a minha opinião e eu prefiro abrir espaço para o debate. Em sendo assim, vou expor minha teoria sobre o tal "gol qualificado" e os eventuais argumentos em contrário podem ser publicados na sequência. Vamos lá:

O advento do gol fora de casa como critério de desempate em mata-mata foi introduzido no futebol com a melhor das intenções: reduzir o número de decisões por pênaltis. Em paralelo, em um discurso apregoado pelos que defendiam sua inclusão no regulamento de todas as competições, serviria para inibir as retrancas, uma vez que os visitantes se sentiriam instados a partir para o ataque.

A teoria é bonita.

Na prática, a coisa degringolou.

O gol fora de casa, que os mais desinformados insistem em dizer que "vale por dois" (poucas coisas me irritam tanto quanto ouvir isso), teve efeito contrário ao esperado: com o decorrer dos anos, os mandantes passaram a ter medo de atacar, procurando jogar com o máximo de cautela, sem deixar espaço para o visitante e, não raro, se contentando com um empate sem gols. Prevalece a lógica de só atacar depois de garantir a segurança defensiva.

Daí então que se criou uma distorção preocupante, segundo a qual um 0 a 0 em casa no jogo de ida não é visto como mau resultado. Afinal, dizem, "é só fazer um gol no jogo de volta e tá tudo resolvido". Não é bem assim, mas faz certo sentido, uma vez que, do ponto de vista estritamente matemático, o visitante passa a ter mais chances de classificação na volta (pois joga pela vitória e por quase todos os resultados de igualdade, enquanto o mandante só avança se vencer).

Ok, na matemática pura e simples, o critério do “gol qualificado” cumpre apenas e tão somente a função de desempatar uma eventual igualdade nos gols marcados, servindo como última instância para evitar os pênaltis. O problema é que o futebol não entende a frieza dos números e aí entra o grande peso do gol fora de casa: o psicológico. Esse efeito, por exemplo, dita que um 1 a 0 pareça melhor que um 3 a 1. Façam aí o exercício.

O "gol fora de casa" virou quase um palavrão para quem recebe outro time em mata-mata. É algo proibitivo, como se sofrer este único tento tivesse quase o impacto de uma eliminação sumária. Isso traz como consequência imediata a definição de esquemas táticos mais cautelosos, que priorizam não a busca pelo ataque diante da sua torcida, mas sim a meta de fazer o time chegar inexpugnável ao final de 90 minutos. É uma tremenda distorção.

Distorção esta que colocou em xeque a vantagem de decidir em casa. Porque, numa boa, com o gol fora de casa envolvido, é muito mais negócio resolver o confronto como visitante. Puro pragmatismo: a maior vantagem que pode existir é ter o seu gol com peso adicional na partida definitiva – e sem correr o risco supremo na retaguarda.

Afinal, que time, depois de um 1 a 0 em casa, não fica com a certeza de que basta mais um gol como visitante para minar toda e qualquer estratégia do rival dentro de sua casa? É a isso que eu me refiro: ao lado psicológico. Ele cria uma dinâmica que altera o equilíbrio de um confronto eliminatório e, via de regra, se volta exatamente contra quem deveria ter a vantagem de decidir diante dos seus.

Por fim, há as aberrações decorrentes de brechas do regulamento. Cito um exemplo clássico:

Ida: TIME A 1-0 TIME B
Volta: TIME B 1-0 TIME A
Se o regulamento previr prorrogação antes dos pênaltis, aí o TIME A terá direito a mais 30 minutos com o seu gol valendo mais que o do adversário. Qual é o sentido disso?

É por isso tudo que eu digo: o gol fora de casa deu errado.

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Para atestar boa parte das minhas argumentações (aquelas que são empíricas, sem dados estatísticos que as comprovem por ora), algum leitor com tempo sobrando poderia empreender um levantamento que desse conta de mostrar o quanto o gol fora de casa pode ter impactado nas médias de gols em confrontos eliminatórios e, mais do que isso, no desempenho dos mandantes (em especial na primeira partida). É simples: basta levantar a média de gols de mandantes e visitantes nos jogos de ida e de volta nos mata-matas antes e depois da adoção desse critério. A mudança na Libertadores se deu em 2005. Aí o estudo poderia se debruçar sobre os números de 1997 a 2004 e depois de 2005 a 2012.

26 comentários:

Léo Souza disse...

Excelente! Tenho exatamente a mesma opinião!
Sobre o levantamenteo que vc questionou, um leitor já mandou um parecido pro 3vv, um pouco mais superficial do que vc imaginou.

"E tem mais coisas conspirando a nosso favor. Segundo dados dos últimos oito anos (período que o gol fora de casa virou critério de desempate nos mata-matas, desde 2005) decidir em casa a vaga é mais vantajoso nas oitavas, quartas e final. Já na Semi-final (ainda não encontrei o elo perdido, “por quê?”) é melhor decidir a vaga fora de casa. A razão da semi inverter as chances para quem decide fora de casa não consegui detectar. Mesmo assim, pensando na nossa chave, e com a possibilidade real de um dérbi na Semi-final decidiríamos na casa do time do Governo."
http://www.3vv.com.br/index.php?option=com_k2&view=item&id=6521:projetando-a-libertadores&Itemid=83

pedro luis disse...

puta post ridiculo, sem sentido e que não faz diferença nenhuma no futebol, o futebol não vai deixar de ser futebol por causa disso e eu não deixarei de torcer pro meu time por causa disso

é muita falta do que fazer não meu caro. CADE O POST QUE VOCE IRIA ESCREVER SOBRE A GLOBO NÃO TRANSMITIR NOSSOS JOGOS

porra

Renato Moreira disse...

Barneschi, como anda o projeto de moderar o Blog?
o.O

Renato Moreira disse...

Meu caro, aproveitei um dia de cama, com uma forte sinusite e fiz o trabalho de tabulação. Enviei a planilha com tabelas dinâmicas em seu e-mail para futuros estudos e até, quem sabe, uma postagem mais detalhada sobre esse INTERESSANTE TEMA, que tem modelo o futebol na Libertadores nos últimos ano.

De uma forma geral:
Gols marcados pelos mandantes entre 1993-2002: 520
GOLS marcados pelos mandantes entre 2003-2012: 465 (-10,5%)

Gols marcados pelos mandantes na 1a partida entre 1993-2002: 243
GOLS marcados pelos mandantes na 1a partida entre 2003-2012: 235 (-3,3%)

Gols marcados pelos mandantes na 2a partida entre 1993-2002: 277
GOLS marcados pelos mandantes na 2a partida entre 2003-2012: 230 (-17,0%)

Gols marcados pelos visitantes entre 1993-2002: 297
GOLS marcados pelos visitantes entre 2003-2012: 284 (-4,4%)

Gols marcados pelos visitantes na 1a partida entre 1993-2002: 144
GOLS marcados pelos visitantes na 1a partida entre 2003-2012: 124 (-13,9%)

Gols marcados pelos visitantes na 2a partida entre 1993-2002: 153
GOLS marcados pelos visitantes na 2a partida entre 2003-2012: 160 (+4,6%)

Abraços.

Ulisses Romani disse...

1) O cara acima é muito babaca!

2) Sou a favor de apenas pontos e prorrogação, explico:

A vitória por 1 x 0 ou 3 x 0 passam a ter o mesmo valor. Assim obrigamos aos times que joguem FUTEBOL em todo o momento. Afinal, do que vale segurar o resultado? Seja fora ou em casa, o time é obrigado a jogar FUTEBOL e não o lenga lenga de hj...

Acabou empatado, prorrogação (nada de gol de ouro - jogo jogado até o fim) por fim, penalti.

Ahhh mas meu time ganhou em casa de 3 x 1 e perdeu de 1 x 0 - circunstâncias do jogo, vale o resultado em si.

Isso, claro, para MATA-MATA - que é a fórmula mais bonita do FUTEBOL.

Abs!

Ulisses

Samora Jr disse...

O fato de na semi ser mais vantajoso decidir fora eh pq o nivel dos times eh muito mais equilibrado.. E corrobora com a tese do barneschi que o gol fora ajuda quem tem pior campanha e nao deveria ter vantagem. Ai vc alega, pq nao acontece isso na final? Pq nao final o gol fora de casa nao eh criterio de desempate.. E mais uma vez corrobora com a tese..

Abs

Samora

Mirandolla disse...

Eu discordo um pouco.

Acho que realmente tem existido esse efeito citado no texto, do 1a0 em casa parecer mais vantajoso que o 3a1, mas isso é uma falha dos técnicos na minha opinião.

Esse critério de desempate no meu ver não diminui a vantagem de decidir em casa ( a menos que você não faça um resultado bom no primeiro jogo)

Note que esse ano por exemplo dos 4 times que decidiram as oitavas em casa perderam o desempate pelo gol fora só foi determinante no caso do Velez.

Anônimo disse...

O Renato fez um levanatamento bacana e é possível verificar que quem manda o jogo na segunda partida tem feito muito menos gols em razão do desequilibrio psicológico.

Rodrigo Barneschi disse...

Léo Souza
Valeu, cara! Já contribuiu bastante para a análise.

pedro luis
Cara, eu tô de bom humor hoje, então vou apenas mandar você tomar no meio do seu cu, seu puto!

Renato
Ah, cara, prefiro deixar aberto. É melhor deletar os imbecis depois (esse último eu vou até deixar de tão retardado que é) do que atrapalhar o debate tendo de autorizar um por um. De resto, obrigado pelo levantamento, que é muito relevante e já mostra que a minha teoria faz algum sentido. Te agradeço mesmo pela disponibilidade e pela agilidade.
Depois de publicado o post, um leitor me informou pelo Twitter que a mudança na Libertadores se deu a partir de 2005, o que justifica uma recontagem na sua planilha. Se conseguir fazer isso, te agradeço.

Ulisses
Eu entendo que o saldo de gols deve continuar sempre, mas respeito sua opinião, mano. Valeu!

Samora
Faz sentido isso também.

Mirandolla
Não é bem assim. Veja que o gol fora de casa pode não ter sido matematicamente determinante para Palmeiras e SCCP, por exemplo, mas indubitavelmente tem impacto psicológico. Imagine, por exemplo, se SCCP e Palmeiras tivessem de fazer apenas um gol nos minutos finais – em vez de dois. Isso certamente poderia modificar o ímpeto ofensivo ou mesmo o esquema tático de cada um. Aliás, mais do que isso: esses dois jogos (e todos os demais) poderiam ter uma dinâmica muito distinta se não tivéssemos o critério do “gol qualificado”.

Abraços

Mirandolla disse...

Que causa uma alteração no panorama psicológico e tático eu concordo.

Mas acho que não diminui a vantagem de decidir em casa

Citando os exemplos do Palmeiras e do Corinthians. A vantagem poderia ser construida ao passo que conseguissem fazer um gol como visitante, assim na volta receberiam um visitante concedendo mais espaços.

Se você não consegue ao menos marcar um gol como visitante, e ainda sai perdendo em casa, acho que a desconstrução psicológica se dá mais pela ineficiência em construir o resultado, que pelo critério em si.

Fernando Cesarotti disse...

Acho os argumentos interessantes, mas continuo discordando. Principalmente porque a regra não é nova - usa-se na Copa do Brasil desde 1989 e na Europa desde os anos 60. Cabe aos técnicos saber trabalhar com ela - e não vejo problema também no fato de o time da casa deixar de atacar, sinceramente. É coisa do jogo, tem que usar as armas e estratégias que forem mais adequadas. E acho ainda que um time recuar no fim do primeiro jogo pra segurar um 0 a 0 é circunstancial - depois de atacar por 80 minutos, natural que segure um pouco pra não levar um contra-ataque.
Defendo a regra porque acho que tudo o que se puder fazer pra evitar pênaltis é válido - porque os pênaltis sim são fatores que vão além da técnica, ainda mais depois de um jogo renhido de 90 minutos.

(Quanto à prorrogação continuar valendo o gol fora, como acontece na Europa, concordo que é estranho, mas é coerente com a regra. A prorrogação é uma extensão do jogo, como o próprio nome diz, em que valem os cartões dados e as substituições feitas - sem falar no desgaste físico. Natural que os gols continuem contando como parte do placar do jogo e que sejam válidos "em dobro". É injusto? Pode ser - e quem disse que o futebol é justo?

Fernando Cesarotti disse...

Já os números, sei lá, eu acho interessante o levantamento, mas não dá pra considerar a queda de gols só num torneio isolado sem considerar o contexto de média de gols em outras competições. O futebol como um todo experimenta uma queda na média de gols nos últimos anos, inclusive nos pontos corridos - o Brasileiro está em queda desde 2010, se não me engano. Enfim, acho que o gol fora é um ingrediente a mais pra apimentar a disputa, e cabe aos times saber lidar com ela.

Raul Martins Dias disse...

A questão do saldo de gols é simples. Alguém considera razoável que, em 1993, após humilharmos os gambás por 3 a 0, tenhamos tido que jogar uma prorrogação para garantir o título unicamente porque perdemos por um simples 1 a 0 no jogo inicial?

Imaginemos que o sccp tivesse feito 1 a 0 na prorrogação e ficado com o título daquele ano. Teríamos a seguinte aberração:

- Melhor campanha na 1ª e na 2ª fases, somando os pontos das duas: Palmeiras*
- Melhor campanha na 1ª fase: Palmeiras*
- Melhor campanha na 2ª fase: Palmeiras**
- Resultado agregado das duas partidas finais: Palmeiras 3-2 sccp.
- Campeão: sccp.

Seria uma coisa sem nenhuma razoabilidade.

* Jogando a Primeira Divisão, não a Segunda, como um certo time em 1991.
** Somando 13 pontos em 6 jogos, em uma época em que a vitória valia dois pontos. Acho que foi o único caso de aproveitamento maior que 100% na história.

Raul Martins Dias disse...

Bom, quanto à questão, eu acho que a regra do gol qualificado é boa. Mas não deve valer quando a partida vai para a prorrogação. Se, por exemplo, cada time vence seu jogo como mandante por 1 a 0, e na prorrogação cada time faz um gol, o time visitante se classifica. Isso não faz nenhum sentido.

E concordo que essa história de "gol fora vale dois" é ridícula. Uma vez, pela Série D, o Brasília venceu o Uberaba por 3 a 2, aqui em Brasília. Um gênio de um certo tabloide daqui da cidade mandou a seguinte pérola: "Como o gol fora de casa vale dois, se o segundo jogo, em Uberaba, terminar 0 a 0, o Uberaba se classifica".

Ulisses disse...

Raul, entendo seu ponto mas continuo achando q o bom futebol merece partidas sem saldo.

Veja o corinthians ganhou o primeiro jogo, azar o nosso. Compromisso e necessidade de vitoria no segundo jogo c os gambás vindo p cima msm assim pq perdido por 1 ou por 3 era a mesma coisa.

Acho q isso fez o nosso título ainda mais bonito e emocionante. Enfim, sao opiniões... Abs

César SEP disse...

Barneschi, e o Uchida falando que os caras da barra do Boca (La 12) ficavam perguntando sobre a Mancha , a torcida da SEP etc? Se pá eles queriam uma "ajudinha" nossa pra bater nos gambás na quarta ahsuahsua

vitor disse...

a gente ja conversou bastante sobre isso.
em mata mata, a melhor coisa é jogar a 1a em casa e não tomar gol. 0 x 0 é um baita resultado. basta achar um gol fora com o jogo ainda 0 x 0 e joga a pressão pro time da casa.

é uma merda. mas premia o futebol feio, a retranca, o 0 x 0, o golzinho achado fora.

então, eu acho q tem q continuar.

exemplo d como o gol fora é lindo, pena q foi contra a gente. mas o nacional, em 99, dpois d empatar em sp em 1 x 1 jogar em casa na retranca. pqp, d+

Raul Martins Dias disse...

Tranquilo Ulisses, o mundo não teria graça se todo o mundo pensasse igual.

Uma coisa bacana que eu lembrei agora eram os playoffs, adotados no Brasileirão em 1998 e 1999. Eram três jogos, e quem somasse mais pontos neles avançava ou era campeão. Esse regulamento acabou nos eliminando em 1998, mas eu gostava. Talvez pudessem ser melhorados, mas a ideia é boa.

Marco disse...

Fala Barneschi,

Nem sempre concordo com o que este cara escreve (talvez por influência do sobrenome), mas ele tem alguns bons pontos sobre esse mesmo tema do gol fora.

http://www.ricaperrone.com.br/2011/08/o-maldito-gol-fora/
http://www.ricaperrone.com.br/2013/05/o-gol-fora/

De fato, em algumas situações, essa regra mata o jogo muito antes do tempo. Lembramos da Sulamericana com o Vasco em 2011 e, a rigor, na própria final da Copa do Brasil, nosso gol no 2o jogo tirou qualquer esperança do adversário e encerrou a partida ali mesmo, faltando 25 min pro final. Isso tira em grande medida o espírito do mata-mata; passou da hora de reverem essa regra. Por que será que ela não vale na final da Libertadores?

Rafael disse...

Ulisses, eu até concordo que sem o saldo de gols, o segundo jogo seria muito interessante pois o time que tivesse perdido o primeiro ia sair alucinadamente para o ataque, mas ia ficar até estranho. Exemplo: se eu ganho o primeiro jogo, no segundo eu entro com 10 atacantes e foda-se a defesa (o que até seria interessante! ahahahahaa)
E também essa regra pode jogar contra o objetivo de ter mais futebol. Simplesmente porque se um time faz um gol ele não tem razão nenhuma pra continuar atacando visto que se fizer outros gols não vai adiantar de nada. Quem fizer o primeiro gol se fecha e pronto, já tá com meia mão na taça.

Anônimo disse...

Não gosto do gol qualificado. Para mim, gol é gol e não deve ser mais qualificado por ser fora de casa. Acho injusto em um jogo de 180 minutos, os dois times terminam empatado e se classifica o que fez o gol fora de casa. Para mim,um dos times da disputa tem, necessariamente que superar o outro em número de gols, que finalmente, é o objetivo de um jogo de futebol! Se a partida terminar empatada que seja feita uma prorrogação de 2 tempos de 15 minutos, e se ainda assim o empate prevalecer, que venha a cobrança de pênaltis! Também não gosto do gol de ouro!

Emilio Leite disse...

Mais uma vez temos a influencia da televisão nesse caso, pois a disputa de penaltis atrapalha a grade de televisão então pra TV é mais interessante que tenha o gol fora de casa como criterio e consequentemente menor probabilidade de disputa por penaltis (que não tem hora pra terminar) para que ela não tenha que readequar sua programação.
Ódio ao futebol moderno.
Ódio à TV que sempre fode com o futebol e seu torcedor!!!

CASSELLl disse...

Renato Moreira que bixinha pedindo moderador, hein!? Deixa o pau torar....

Faz todo o sentido o post, e na verdade desequilibra as forças. Gol é gol e tem que valer o mesmo sej lá qual for a cancha.

Vitor Forcellini disse...

Sempre achei uma bosta essa parada de gol fora

Renato Moreira disse...

CASSELLl
Blogueiros e jornalistas respondem civilmente pelo conteúdo de seus sítios na internet.

Saiba, por ex., que pessoas já foram presas por apologia ao crime, preconceito racial, fascismo e pedofilia.

Moderar é uma ferramenta para se resguardar contra esse tipo de coisa, além é claro, de se prevenir contra idiotas, cujo tempo não é valioso.

Claro que isso é uma opção do blogueiro, que por costume barra as coisas mais absurdas.

Agora "bixinha" meu caro é coisa e vocabulário do pessoal da Vila Sônia.

Mais respeito.

Anônimo disse...

discordo bastante do colega que acha que um 3 a 0 deve valer o mesmo do que um 1 A 0