03 novembro 2013

Acaba logo, 2013















Neste modorrento final de 2013 em que só o que importa é o planejamento para o centenário, eu me permito já entrar em ritmo de férias no que diz respeito ao futebol. Porque o objetivo principal já foi alcançado e tudo o que vem agora diz respeito apenas à obrigação de estar ao lado do Palmeiras - mas sem o sofrimento inerente a ter de conquistar alguma coisa dentro de campo. E é por isso, senhores, que eu me permito voltar de Curitiba não irritado com o desempenho do time, mas com uma relativa satisfação por buscar um empate nos minutos finais que, se não chega a ser bom, ao menos serviu para atrapalhar a vida de um adversário - ainda que dos menos importantes. Sei que é muito pouco para um gigante como o Palmeiras, mas não estamos em condições de exigir muito mais do time que aí está; as cobranças devem vir mesmo em 2014.

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Falta tempo para uma análise detalhada e então eu vou resumir assim: o Durival Britto e Silva, que eu não conhecia até este sábado, oferece uma das piores condições para a torcida visitante do lado de dentro do estádio - e uma das melhores do lado de fora.

11 comentários:

Daniel Portero disse...

Acordamos pro jogo só depois do gol do Paraná. E se tivesse mais uns 5 minutos, teríamos virado.

A visão para a torcida visitante no Durival é ridícula. Tive a impressão de que aquela bola do Leandro havia sido espalmada pelo goleiro e não batido na trave. Tanto que o árbitro havia dado escanteio; depois voltou atrás e eu não tinha entendido o porquê..

A torcida fez a diferença, mais uma vez. Apenas um adendo: não tenho nada contra os "novatos" em estádios, como muitos parecem ter. Mas não chama o gol, caralho!

Daniel Portero

Unknown disse...

Neste sabado acabei nao indo, mas contra o Brisa na eliminação eu fui a primeira vez também neste estádio.
A única coisa boa foi a coxinha e o pastel que justificam os R$3,00.
O curioso é que nos estadios que eu já frequentei em sp, nenhum tem algo de comida que valha a pena.
Não que isso importe também..

General VII disse...

Você fala do viaduto do Capanema, que passa por cima do setor visitante, né? Realmente a vista ali é de camarote. O único problema é que em diversas situações a Polícia Militar monitora aquela área, justamente pra impedir a galera de assistir o jogo do viaduto.

Já na Curva Norte a nossa torcida (TFI) possui o mesmo problema de visão do jogo, que é nos primeiros degraus da arquibancada; o que obriga todos a subirem e assistirem mais de cima.

Ainda assim, acredito que o Durival Britto e Silva é um dos poucos estádios restantes nas Séries A e B do Brasil, a fornecer uma atmosfera à velha-escola, algo que está sucumbindo diante das novas Arenas e suas consequentes setorizações.

Abraços

Sergio Mendonça disse...

Parabéns ao amigo e demais palmeirenses que estiveram presentes em Curitiba.
Bonita foto da vista parcial do estádio.

César SEP disse...

Para começar 2014, os caras bem que poderiam trazer o Alex...

Rodrigo Barneschi disse...

General VII,
Obrigado pela visita. Pois é, cara, eu até fiquei pensando se não existe algum risco de, durante o jogo, alguém atirar algo lá do viaduto em direção à arquibancada visitante.
Entendo sim que é um estádio que tem seu mérito por permanecer sem alterações drásticas, mas a condição do visitante poderia ser pelo menos um pouco melhor internamente.
Abraço

Unknown disse...

Boa noite a todos, o referido estádio, mantem algumas características das velhas canchas, mas o entorno ainda é perigoso aos visitantes, lembrando que havia um projeto em Curitiba, que foi destruído, o velho e confortável Pinheirão, desta forma como tenho família em Curitiba, conheço o ``local´´, que ainda esta longe da arena do patético , que sera um bom estádio, desde que não seja ``setorizado´´, pela máfia do ``espetaculo´´, como creio que pretendam realizar no ALLIANZ PARQUE, já que é impossível deixar de assistir jogos do Palmeiras em pé, mas veremos após o rolo entre a ``direção´´, do clube é o pilantra da construtora!

Anônimo disse...

Tanto na Arena do Gremio, como no Beira Rio do Inter, existem( no caso da Arena) grandes espaços atras do gol, onde ali tu junta cerca de 5.000 torcedores. Esta vai ser a saida, um espaço sem cadeiras, pra poder torcer em pé.

General VII disse...

Salve Barneschi,

Disponha! Visito teu blog com frequência. O conheci logo no começo da série do País do Futebol, espetacular!

Então, já ocorreram problemas deste tipo com relação a presença de torcedores no viaduto. Não era sempre, mas em jogos de maior risco (isso sempre varia de acordo com o rival) umas pedradas acabavam rolando. Teve um Paraná x Londrina há muitos anos atrás em que isso aconteceu, por exemplo

Realmente o Durival Britto deveria ter um setor visitantes melhor aconchegado. Aquela estrutura ali é antiga e bem defasada. Poderiam retirar parte da antiga pista de kart, derrubar esta arquibancada e construir uma nova, com maior alongamento, que possibilitasse os visitantes em ver o jogo melhor, com aumento de capacidade de acordo com a proporção do estádio... Não iria interferir negativamente em nada se fizessem isso!

Abraços!

Rodrigo Barneschi disse...

Obrigado pelas explicações, meu caro. E concordo plenamente contigo.

De toda a forma, fiquei com a impressão também de que o visitante do Durival Britto é privilegiado no que diz respeito ao acesso externo. Na saída do estádio, se o sujeito pegar alguma rua no sentido sul, ele pode caminhar tranquilamente sem encontrar nenhum torcedor do Paraná Clube. Confere?

Abraço

General VII disse...

Sim, sim. De primeira impressão, a aparência que fica é que o Durival Britto e Silva oferece um setor visitante perigoso, por estar situado entre 2 rios abertos, uma viela, e ficar muito próximo da sede da Fúria Independente.

Contudo, a Polícia Militar aqui fecha sempre parte da Engenheiro Rebouças e monitora os cruzamentos de baixo e adiante, para que não ocorra nada. Há também uma preocupação da diretoria da Fúria em evitar que os comandos busquem confrontos desnecessários; é uma mudança de mentalidade que está vindo de dentro, para que a torcida passe a se preocupar com o Clube - que anda mal das pernas há bons anos - do que a busca de conflitos, que acarretam em investigações, punições e todo aquele pacote de medidas bem... midiáticas.

Se a pessoa caminhar em direção sul (não subindo, nem voltando pela Engenheiro Rebouças), ela pode andar tranquilamente por dentro do bairro Padro Velho sem correr riscos, sim.

Abraços, Barneschi!!