24 setembro 2007

Nem parecia clássico...

Foi tamanha a inoperância dos torcedores do SCCP ontem à tarde que a maioria verde nem se sentiu ameaçada. O Morumbi assistiu a um clássico de um time só, de pressão única, de semi-massacre na etapa inicial. Ficou barato, e só foi assim pelo goleiro dos caras, que evitou gols e mais gols nossos ainda na primeira metade. O 1 a 0, placar mais bonito do futebol, foi pouco diante do que se viu em campo.

E a estranha ausência de 'medo' neste dérbi tem a ver também com o estranho conformismo do lado alvinegro da arquibancada. Não houve protesto, tampouco revolta, pela derrota. A torcida parecia reflexo do time. Ao final dos 90 minutos, a festa palestrina contrastava com um êxodo quase silencioso do outro lado. Quando não, era uma estranha celebração, quase uma tentativa de demonstrar apoio incondicional, pouco importando o que se passava no campo.

Postura nobre, é verdade, mas pouco condizente com o momento.

De nossa parte, belo espetáculo com as faixas italianas no laranja, apesar do pequeno público presente (e aqui registrem-se a transmissão direta para SP e as bilheterias fechadas; volto a escrever sobre isso durante a semana).

Ao final, alegria e alívio pela terceira vitória seguida, mais uma sem sofrer gols. E a constatação de que não é o caso de evocar uma vitória épica. Faltou adversário para tanto.

***

CHUPA, VITOR!

45 minutos da etapa final. Na base do desespero, os alvinegros partem em busca do empate. A bola é erguida na nossa área e sobra para Finazzi, o ogro, no bico da pequena área. Antes da finalização, ele desvia o olhar para o canto direito alto do setor laranja. Lá no alto, o assassino de duendes observa a movimentação de seu ídolo maior. Olhos vidrados, lágrimas quase rolando pela face.

O craque-ogro prepara a finalização. Em uma fração de segundos, fixa o olhar naquele cidadão que exterminara duendes, sapinhos e cogumelos na madrugada anterior. E manda o recado: "Esta é pra você, meu fã número um". Emoção na arquibancada. O matador implacável de criaturas míticas sente que se aproxima o momento da consagração. O resto é história...

8 comentários:

Craudio disse...

Barneschi e amigos palestrinos, concordo com tudo que você disse aí. Principalmente na frase "A torcida parecia reflexo do time."

Isso é também reflexo de outras duas coisas:

1) MSI-Dualib, que está conseguindo acabar com um dos maiores patrimônios do futebol.
2) falta de hombridade de quem tá em campo.

Esse jogo se assemelhou em tudo aos 3 a 0 do Paulistão. Não temos o que reclamar (apesar da falta inexistente no gol de vocês) porque os jogadores não entraram em campo.

E até gostaria de que não estivessem lá os talvez 6 a 7 mil corinthianos. A tal gordura que nosso amigo Filipe bem denominou. Estivessem os de sempre, desse apoio incondicional mencionado por você, acho que teríamos uma torcida mais digna.

No mais, sem comentários sobre a finalização do ídolo da baleia. O cara conseguiu chutar aquela bola na lateral...

Anônimo disse...

por isso sou fã do finazzi...o cara não faz mal nenhum ao PALMEIRAS. agora tem pilantra q se diz palmeirense fanático mas gosta do Romário, aquele que sempre acabou com o PALMEIRAS.

mas ai eu pergunto, o q esperar de um palmeirense q já trabalhou nos bambis???

sobre ser assassino de duendes, vc é um brincalhão...nunca existiu esses seres na minha casa...como o sr não conseguiu as tais fotos que comprovassem, inventou essa história.

Rodrigo disse...

Recebi algumas provas da existência dos duendes. Vou averiguar e devo ter novidades no final da semana.

E insisto que o Japonês tem que ir com 5 meias em cada pé no próximo jogo.

Craudio disse...

Pelo contrário. Dou muita sorte ao Coringão e meu retrospecto é deveras positivo.

Já o senhor, Almeida, deveria ser proibido até de assistir aos jogos pela TV ou escutar pelo rádio...

Anônimo disse...

CHUPA GAMBA

Anônimo disse...

esqueceu de falar do placar geral em 2007:

3-3-0-0-5-0

Rodrigo disse...

Devo lembrar que toda essa polêmica foi criada por um palestrino, visivelmente interessado em manipular forças ocultas e, com isso, desagregar e desestabilizar a nação corintiana. E pelo visto, o cidadão da casa rosa, da camisa salmão, dos suspensórios e dos dados de pelúcia no retrovisor do carro conseguiu.

Rodrigo Barneschi disse...

Tudo o que eu fiz foi pedir ao senhor que tomasse vergonha na cara. Apenas e tão somente isso.