01 julho 2008

O novo Palestra

Deixo para depois meus comentários e opiniões sobre a Arena. Por enquanto e para avaliação de todos, fiquemos com a bela cobertura do TVV e com o hotsite oficial. De todo modo, é impossível ficar indiferente ao vídeo de apresentação do projeto:

10 comentários:

Anônimo disse...

com 2 shows de rock, tds viram o estado q ficou o gramado...qro só ver qdo tiver 1 ou 2 shows por semana...

vão modernizar tb o atendimento aos torcedores com guiches abertos, funcionários competentes, ingresso "realmente" fácil, horário de jogos compatíveis???

Anônimo disse...

FORZA VERD�O SEMPRE MELHORANDO

Teo disse...

Rapaziada, não quero estragar o clima. Vambora Verdão. Mas, aqui é uma espécie de voz da arquibancada, então acho que cabe oi relato. E o post é sobre o estádio, então vamo nessa.

BWA & SEP: um casamento maldito.

É repetitivo e a repetição chega a ser irritante. Há muito tempo, muita gente fala nisso. Acontece que que ontem, passou de qualquer limite aceitável. Estádio com capacidade oficial para cerca de 25 mil pessoas (já vi jogo no Palestra com 39 mil pessoas, e não tinha a arquibancada nova e nem aquela emenda com a numerada descoberta - ok, até aqui, coisas da PM) e uma tarde/noite com público pagante de 15 mil. Preço do ingresso: R$ 30,00, o mais caro do Brasil.

Diante desse cenário, gostaria de saber se alguém responsável pelo setor de arrecadação já tem em mãos um relatório/dossiê sobre a operação da venda de ingressos de SE Palmeiras x EC Náutico Capibaribe? Quem do Palmeiras pode cobrar isso da BWA, já que lá no clube a única coisa que dizem é: "quem vende os ingressos é a BWA"?

Pois bem, nesse relatório deveria constar, obrigatoriamente:
1) Qual horário as bilheterias abriram;
2) Quantos guichês operaram;
3) Se os ingressos eram impressos na hora, ou se havia uma carga pré-impressa;
4) Qual o tempo médio de venda de cada bilhete;

Agora pensando macro e falando sobre o contrato entre as partes, surgem outras dúvidas:
1) Qual a duração?
2) Qual o valor da multa de rescisão?
3) Pode ser rescindido unilateralmente pelo Palmeiras, em função da péssima qualidade dos serviços prestados?
4) O Palmeiras deve algum valor à BWA em função de adiantamento de receita feito pela empresa?

Bem, talvez eu não tenha direito a esses questionamentos, muito menos a ter acesso a essas informações. Coisa pra gente grande (né, Sr. Ebem)? Então, como um singelo associado do clube (cerca de 04 anos) e um humilde torcedor (entre 700 a 800 jogos no cimento da arquibancada, pagando TODOS os ingressos), fica o meu desabafo diante de uma cena que de tão freqüente e corriqueira passou a ser tolerada e encarada como...normal. Refiro-me ao caótico movimento para a venda de ingressos no Estádio Palestra Itália, em todos os jogos do Palmeiras, independentemente do público apresentado. Não, não vou falar aqui de finais de campeonato, esses jogos são fora da curva.

Parece-me que a TV Gazeta apurou que, nesse domingo, o último torcedor conseguiu entrar no estádio aos 31mins do segundo tempo. Que tenha sido um pouco antes. Era de comover a fila de palmeirenses (inúmeras crianças) na porta do Palestra às 18hs. E também a de associados (cerca de 40, eu fotografei), dentro do Clube, onde havia um único guichê. Ah, e ninguém sabia onde o sócio-torcedor do Onda Verde poderia adquirir o seu ingresso com a exclusividade prometida na venda do programa.

Querem mais?

- Às 16h30, a bilheteria de associados não tinha ingresso disponível para entrar pela Turiassu (detalhe, pra quem não conhece: o guichê fica a 10 metros da entrada, mas eles acham bacana que você compre e vá até a Av. Francisco Matarazzo).
- Às 18h30, não tinha ingresso de estudante na bilheteria de associados. Fui orientado a aguardar. Ué, já tinha 10 minutos de jogo.
- Às 18h20 fecharam o acesso dos associados ao Estádio. Comprei o ingresso e precisei sair do Clube pra entrar (ó raios, será que o trrator está no gramado?)

Chega, né? Não dá vontade de desistir? Mas fica a esperança de dias melhores, pois o torcedor palmeirense merece muito, mas muito mais respeito e também porque ainda tem gente lá dentro em que dá pra se acreditar.

Abraços,
Teo

Anônimo disse...

Teo,
concordo plenamente com vc em td que você disse. eu inclusive fiquei uma hora e meia na fila pra comseguir comprar um maldito ingresso de estudante e não consegui, fui ver o jogo no Losteria!!
É sempre a mesma merda no Palestra,
se o jogo for no horario cretino de 18:20 hs to achando melhor chegar meio dia pra garantir ingresso(isso se a bilheteria abrir né..)

Sobre o projeto da Arena realmente é muito belo e será ótimo pro Palmeiras, mas antes gostaria de ver um projeto do tipo "TRATANDO O TORCEDOR COM DIGINIDADE E RESPEITO"
e gostaria ainda mais que esse projeto saisse do papel.


Abs,

Anônimo disse...

teo, a modernização chegou só nos valores dos ingressos. o resto continua brazil, kkkkkkkkkkkkkkkkk.

Anônimo disse...

Tem filho da puta que não tem o que fazer mesmo...

http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2008/07/01/ult59u162699.jhtm

O resto no Basil funciona, só a Mancha que é violenta!

Promotor filho da puta!

Rodrigo Barneschi disse...

Teo,

Seu relato veio em boa hora. Infelizmente, claro, pois fatos como esses não deveriam nunca ser possíveis.

Como a BWA já esgotou a minha paciência há anos e eu tenho engatilhada a idéia de escrever uma série especial sobre esta empresa incompetente, vou tomar a liberdade de usar o seu relato como argumento para um primeiro post da série.

Tentarei colocar no ar o quanto antes, certo?

Abraços e obrigado

Rodrigo Barneschi disse...

Luigi,
Não há dúvidas de que o tal Paulo Castilho tem lá suas motivações espúrias. Mas me parece evidente também que não pode ficar impune o fato de terem encontrado armas na sede da Mancha.
Abraços

Teo disse...

Barneschi, vai em frente.
Esses caras são uns lixos. Perguntei pra mulher no guichê se ela era da BWA, e falei que se dependesse de mim eles seriam expulsos do Palmeiras. A reação da profissional: jogou o dinheiro em mim e disse que não ia mais me vender ingressos. Por sorte, me controlei, a ponto de APENAS xingá-la de filha da puta e arremesar de volta o dinheiro na fuça dela. Barraco pesado. E a vaca não me vendeu mesmo os ingressos. Nem relatei essa parte, pra não correr o risco de descaracterizar todo o martírio vivido antes. Mas o que me deixou comovido mesmo foi com a galera que estava na fila ao lado dde fora. Passei o primeiro tempo todo pensando nisso, eles não tinham o que fazer. E eu quase levei minha filha ao jogo, ainda bem que não rolou.

Luigi,

"As torcidas têm que seguir o caminho do bem e promover ações sociais e pacíficas. Aí sim serão apoiadas, como é o caso de outras torcidas do estado de São Paulo", apontou Castilho
Será que ele se refere à doação de sangue dos assaltantes tricolores?

Anônimo disse...

vai ficar sensacional o palestra assim... abs