01 novembro 2009

Nossa vitória não virá por acaso

Dentro de quatro horas, ainda na madrugada paulistana, eu e um grupo de quase 40 amigos vamos pegar a estrada. Serão longos 600 quilômetros em direção ao Mato Grosso do Sul – e depois a mesma distância para voltar. Viagem longa, cansativa e perfeitamente evitável se houvesse bom senso entre os nossos dirigentes. Diga-se de passagem, será a terceira vez que me obrigam a ir até Presidente Prudente apenas neste ano. Sei que deveria estar dormindo agora, mas é tão grande a ansiedade e é tão importante o que está por vir que o sono não deve vir assim tão fácil. 

Acontece que agora, enquanto nos preparamos para enfrentar o nosso maior rival, resta uma única certeza: a de que tudo pode acontecer quando começar a rolar a bola. Porque é Palmeiras x Corinthians, clássico sempre imprevisível, porque estamos no meio de uma batalha e porque o futebol nos sujeita aos triunfos memoráveis e aos fracassos retumbantes assim sem fazer cerimônia. 

O que nos move até Prudente – e até qualquer outro lugar, por distante que seja – não é a certeza dos oportunistas que vão ao estádio para ver uma vitória fácil. O que nos leva a encarar a estrada sem nenhuma garantia é o amor que temos pelo Palmeiras e o compromisso de apoiá-lo em todos os momentos. 

Sabemos que pode vir uma derrota dentro de campo e até que podemos ficar sem o título lá no final. Faz parte, assim é o futebol. Mas sabemos também que nossa vitória, se vier, não virá por acaso. 

Não venceremos (o jogo ou o título) sem esforço. Não venceremos às custas de uma arbitragem favorável, de um tribunal complacente ou de um adversário que resolve entregar o jogo um dia antes. Não venceremos sob suspeita. Não venceremos com um time apático e sem fibra, com mocinhas no lugar de homens. Não venceremos sem sangue, suor ou lágrimas. Não venceremos sem lutar. 

Porque temos alma, história e tradição. Não somos como os que vêem como natural a vitória sem esforço. Porque aqui valorizamos o título não pela ostentação numérica, mas pelo esforço que fizemos para chegar até ele. Não queremos a vitória a qualquer custo; importa mais a nossa dignidade, e ela não está à venda. 

Rumo a Prudente. Temos um batalha a ser travada com o nosso rival. E a nossa vitória, se vier, não virá por acaso. 

*** 

Cumpre destacar que a diretoria do Palmeiras, além de nos obrigar a viajar 1.200km para um jogo que deveria acontecer aqui, reforçou a sua reconhedida incompetência para vender ingressos (a R$ 50, diga-se): mandou pouquíssimos bilhetes para cá e deixou na mão muitos de nós, que temos apoiado o Palmeiras em todos os jogos de maneira incondicional. É um absurdo, e vamos agora ter que correr atrás dos ingressos lá em Prudente mesmo. Obrigado, diretoria!

17 comentários:

Marco Túlio disse...

Deveria ser de praxe; após todo jogo da SEP, a impren$$a deveria ser homenageada com o coro:

EI, IMPREN$$A, VAI TOMAR NO CU!!!

Anônimo disse...

Concordo absolutamente em 100% com o Marco.

Há de se "homenagear" a imprensa CANALHA, formada por seus BANDIDOS da mais alto estirpe em todos os jogos do Palmeiras.

Seja em solo sagrado de Palestra Itália, seja em qq outro estádio por este mundo afora.

Anônimo disse...

Não queremos a vitória a qualquer custo; importa mais a nossa dignidade, e ela não está à venda.

Falou tudo.

* * *

Ação e reação.

Vamos, Palmeiras!

Anônimo disse...

O Palmeiras é só do paulistano? Menos vá. Caipirada? Nós também lemos seu blog, não deixe cair o nível dos textos, esse foi medíocre.

Catedral de Luz disse...

Amigo Barneschi,

Pela espada dos justos! Ah! Nós veceremos!

"Construir para poder conquistar! Acreditar sempre!"

Danilo disse...

Engraçado um palmeirense falar que não está à venda. Logo ele, que torce para um clube que não consegue ganhar um título sem se vender desde 1976. Acho que essa falta de auto-crítica já é psicótica.

Danilo disse...

O Palmeiras não foi vendido à Parmalat. Foi uma co-gestão. O Palmeiras entrou com o cu...

Federico Erdocia disse...

Esse coitado do Danilo deve ser gambá. Não bastasse a falta de informação típica dos ignorantes e o linguajar dos marginais, está lendo, ou tentando, um blog que sua alma não entende.
E se for bambi, pior, já que a história deles foi construída na base da corrupção e da apropriação indevida.

Quanto à viagem a Prudente, boa viagem. Já a fiz, algumas vezes, e é um inferno. Longe, quente, bares ruins, enfim, não devia acontecer.
Só não embarco de novo porque nasceram meus gêmeos e é hora de ficar em casa e ajudar a esposa.
E claro, já ir "educando" as crianças na gloriosa história verde.
Abs

Anônimo disse...

Danilo, ser alienado, todo clube faz parcerias.

Se as do Palmeiras são melhores que a do seu clube, vamos fazer o que?

Bruno D'Angelo disse...

Esse Danilo não é gambá! Gambá, por pior que seja, não faz comentários desse tipo. Essa merda de gente é, obviamente, um bambi da melhor(ou pior)espécie. É exatamente isso o que os caracteriza: a podridão e pequenice da alma.
Danilo: vá dar meia hora de bunda para ser feliz!

Barneschi, eu admiro demais o prof. Beluzzo e acredito que você pense da mesma maneira.Mas, 18 mil pessoas em um clássico desse porte, foi um dos maiores erros do nosso Presidente(imprudente).

Abraços,

Bruno D'Angelo.

Anônimo disse...

Danilo não deve ser gambá
.
gambá não precisa ir a blogs alheios se achar malandro...
.
.
sobre o jogo, nem acredito que estou vivo ainda hahah vou esperar o Barneschi postar sobre a aventura para dar meus pitacos

Giovanna C. disse...

Presidente Prudente foi, sem dúvida, o mais perto que eu cheguei do inferno. E do Paraguai também.

Caipirada do caralho. Enchem tanto a porra do saco pra chegar lá e ficar atropelando as músicas da Mancha.

Tomara Deus que essa palhaçada tenha acabado e essa cidade volte para a sua insignificância no estado e no futebol paulista.

"50 graus na sombra, se houvesse sombra!"

Rodrigo Barneschi disse...

Lucas,

Sugiro a você que leia o próximo post e os outros que virão.

Pro inferno com Presidente Prudente e com todas essas cidades caipiras de merda!

Danilo disse...

Interessante como pslmeirense jamais vai a fundo no assunto Parmalat. Sempre tenta escapar pela tangente. Seria vergonha?

Danilo disse...

Acho que alienação é não saber o que era a Parmalat e o que aconteceu com ela. E alienação maior ainda é não saber como o Palmeiras foi usado para isso. Quer os processos da promotoria italiana?

Danilo disse...

O nome de Carlisto Tanzi não lhe diz nada? Nadinha mesmo? Não é possível que você seja tão alienado.

Danilo disse...

Não tem nada a ver com o Palmeiras? Caso de alienação psicótica. Grave.

Eu diria que o Palmeiras é a própria merda. Só ganha se vendendo. Trapos humanos.