07 janeiro 2013

Olhar para o futuro

É hora de voltar. Os últimos três meses foram marcado pela redução acentuada no número de posts, sendo que lá se vai um mês sem qualquer atualização. Não pensem os senhores que isso tem algo a ver com episódios tão recentes quanto desagradáveis. Não tem. O período de abstinência se deve a situações pessoais (todas elas muito boas, diga-se) que tornaram compulsório o breve afastamento (do blog, mas nunca dos estádios e da luta pelo Palmeiras). Se isso coincidiu com uma época assim tão esquecível, tanto melhor.

Eis que é hora de retomar a vida por aqui, e isso acontece em um período em que se multiplicam as notícias ruins, já quase uma constante na rotina do palmeirense. Passei o último mês em um saudável e necessário recesso, boa parte desse período fora do país, e aí, olhando de fora, fica mais fácil refletir e chegar a algumas conclusões.

Vivenciar o Palmeiras de hoje significa sofrer de maneira antecipada, uma vez que sofrimento é quase tudo o que podemos esperar deste 2013 que se desenha tão tenebroso quanto foi o último semestre. Tudo parece conspirar contra, ainda mais porque as notícias que vêm dos rivais e dos inimigos são o inverso das nossas.

O que preocupa, senhores, não é tanto a certeza de que teremos um 2013 terrível, mas sim a constatação de que estamos ficando para trás muito rapidamente. É fato que já passamos por um rebaixamento antes e que já vivemos uma longa fila de 17 anos sem título, mas os tempos eram outros, e, tanto no descenso quanto no jejum, tivemos um prejuízo, digamos, reversível.

Afinal, pergunto aos senhores: o que mudou no futebol - e no mundo - entre 1976 e 1993?

A resposta é: muito pouco, quase nada. O Palmeiras passou longos 17 anos sem comemorar um título sequer, mas, exceção feita à ascensão do SPFC no começo dos anos 1990, nada de muito relevante aconteceu. Voltaram os títulos, ficou para trás o trauma e o Palmeiras logo recuperou espaço, prestígio e, prova inconteste do que eu escrevo, ratificou a posição de Campeão de Século.

Essa relativa imobilidade em meio às quase duas décadas sem títulos pode ser explicada por uma conjuntura que inclui a política brasileira (metade da fila na ditadura e a outra metade nos anos de redemocratização), a estagnação econômica (inflação em alta, desigualdade social acentuada, crescimento pífio), o cenário global do futebol (as ligas europeias ainda não haviam se elitizado e não havia espaço para aberrações como as atuais), as poucas inovações tecnológicas (em resumo: a internet comercial surgiu apenas em meados dos anos 1990), a interferência então limitada da emissora de TV (não havia TV a cabo, poucos jogos eram transmitidos ao vivo, a divisão de espaço entre os clubes era equânime, o repasse de dinheiro era mínimo), o baixo investimento privado (os contratos de publicidade eram irrisórios) etc.

Isso renderia uma tese, eu sei, mas serve aqui apenas para efeito de comparação com o que vivemos neste 2013.

Afinal, o que mudou de três ou quatro anos para cá? Vejam aí os faturamentos dos clubes, as receitas de publicidade (com os clubes tendo dezenas de patrocinadores), os contratos com a TV, as novas modalidades de arrecadação, os valores investidos em contratações e outros tantos números. Isso para não falar nos interesses políticos, nas falcatruas, nas ascensões de novos mafiosos da bola, na desfaçatez da emissora de TV, na maldita Copa-2014 e em todo esse jogo sujo que pauta o futebol brasileiro hoje. Some-se a isso tudo mais o que significa este maldito "futebol moderno" e os senhores terão uma noção bem clara de como as coisas estão mudando.

Em outras palavras: o Palmeiras ficou parado entre 1976 e 1993, mas o mundo também, e então o alviverde pôde seguir adiante, imponente como sempre. Agora, 2013, o Palmeiras já está parado no tempo há mais de uma década, e é logo uma década em que o mundo avançou (para o bem e para o mal) como nunca antes. Ficar parado nesse cenário, ao contrário do que acontecia em décadas passadas, significa ficar para trás. Muito para trás.

Então, para dar sequência ao raciocínio, vou emprestar parte de uma coluna recente (30/12/2012) do PVC no Estadão. Ainda que discorde do uso de algumas palavras, ela sintetiza o momento que vivemos:

"Entre 2013 e 2014, o Palmeiras tem quatro pilares inegociáveis: 1. Gerenciar a nova Arena e fazê-la lotar em todos os jogos, ser um polo do futebol brasileiro; 2. Fazer o Brasil falar do clube no ano do seu centenário, mesmo com a coincidência com Copa do Mundo; 3. Fazer times competitivos e voltar a ganhar títulos; 4. Promover a reforma estatutária, capaz de fazer o clube olhar para fora de seus muros, como há anos não faz.

Comprometer-se com esses quatro pilares fará o Palmeiras voltar a ser novamente poderoso. Não atender a esses compromissos pode significar a queda num poço sem fundo e sem retorno. No momento em que o futebol brasileiro define sua nova elite, entre os que têm capacidade de investimento e ousadia para transformar sua marca em fonte de renda, ou o clube pisa no acelerador com a devida sabedoria, ou define seu papel na vala dos clubes médios."

O que está em jogo, palestrinos, é o nosso futuro. É a capacidade de o gigante Palmeiras sobreviver como tal. Vocês bem sabem o que eu penso da nova realidade do futebol, mas não é preciso vender a alma para o Palmeiras seguir em frente, imponente como sempre. Além de preservarmos a nossa essência, devemos combater e vencer o pior de todos os inimigos, aquele que está dentro dos muros do Palestra Italia. Há muito por fazer, e, mais do que nunca, a luta precisa acontecer não apenas na arquibancada, mas cada vez mais fora dela.

26 comentários:

cesar disse...

A luta tem que ser dentro do Clube... Tinha planejado me associar esse ano, msm que as Diretas não fossem aprovadas, daí os safados vão lá e aumentam o valor da Taxa de Admissão de maneira exorbitante!

Além de todas essas adversidades no cenário, o que tem me deixado desesperado é que me parece que os jogos políticos e de interesses dentro do Clube não são mais privilégios dos velhos morféticos que insistem em se manter no poder, eles já tem filhos, parentes, apadrinhados, enfim várias correntes lá dentro que defendem ferrenhamente suas doutrinas arcaicas e destrutivas...

O Palmeiras precisa de uma REVOLUÇÃO! Estatutária, de atitude, de administração... O problema é que não vejo NINGUÉM dispoto a comprar briga com a maioria do Clube por conta dessa revolução! Nenhum grupo, nenhum candidato, sempre alguém se rende a algum apoio ou ajuda como "troca de favores"...

O Palmeiras precisa evoluir, mas antes de tudo, quem precisa evoluir é o Palmeirense, não aquele que se mata pra assistir aos jogos, mas aquele que influencia diretamente na saúde do Clube!

Nicola disse...

"Devemos combater e vencer o pior de todos os inimigos, aquele que está dentro dos muros do Palestra Italia."

Isso em termos mais práticos ficaria como?

Na sua visão, o que falta pro Palmeiras ter um investimento no futebol tão forte como do nosso rival por exemplo?

Como um time totalmente inexpressivo em termos de torcida como o Santos pode ter uma mobilização política em prol de futebol/títulos tão mais eficaz do que a nossa?

E por fim... o que esperar dessa Libertadores? Desculpe por tantas perguntas, mas o desespero é tão grande que eu realmente não tenho a menor ideia de quais sejam as "respostas" (se é que existem), e o seu pessimismo no terceiro parágrafo me deixou mais desiludido ainda. Abraços...

cordel disse...

Palmeiras é o sexto no ranking de faturamento dos clubes, perdendo para Santos e Internacional.

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Só isso ja basta para termos uma ideia exata de como o Palmeiras está parado no tempo, no espaco, na lógica.....EM TUDO

Passou da hora já de voltarmos ao que éramos

PVC está certo em dizer que se nao voltarmos a ser grandes, perderemos o bonde da historia para sempre

maldito mustafa, sacomani, palaia, tirone filho e tantos, mas tantos outros pseudo-italianos de merda que habitam ou habitaram o clube

imundos

César SEP disse...

Cordel

Como disse Seo Cruz : "até nossos italianos são de segunda linha"

A única coisa que o Palmeiras lutará em 2013 é por uma vaga na serie A...
Em termos de tradição, torcida, camisa, o Palmeiras teria vaga garantida nas oitavas de final na Libertadores... Porém, dentro de campo, o Palmeiras irá sofrer muito pra passar para a 2º fase da competição.
Como é que pode um clube da grandeza do Palmeiras iniciar a pré-temporada com apenas 2 zagueiros, quer dizer, 1 (M. Ramos não pode ser considerado jogador de futebol) ???

2013 promete...

Abs

lucas disse...

Barneschi, com o que vem ocorrendo no futebol brasileiro, você não acha que o nosso campeonato corre o risco de se tornar igual aos campeonatos europeus?Que com excessão da Inglaterra que tem seus clubes artificiais os outros países como itália e Espanha que tinham algumas equipes tradicionais que disputavam o título , hoje fica limitado a dois ou três times acredito eu que tenha acontecido devido a globalização do futebol e isso tende a piorar pois a nova geração nao torcerá para equipes de suas regiões e sim para aquela que tem os craques dos playstation assim os pequenos não terão torcida, e dificilmente sobreviverão .
Agora o meu grande medo e ver isso acontecer no futebol brasil e o Palmeiras ir ficando cada vez mais pra tras.Desculpe se minha pergunta estiver confusa

Unknown disse...

2013 na segunda, 2014 na terceira, PODECRE QUE EU SOU PARMERA!

Unknown disse...

e deixa eu ir nessa, cola no alviverde e tomar uma gelada com os verdadeiros!
é nois na arquibancada mais um ano barneschi!!

Luan disse...

Barneschi, vc tem razao, a coisa ta feia, mas a esperança é verde e vamos lutar até o fim!

Barneschi, vc tem como meta se tornar conselheiro do Palmeiras um dia? Meu sonho é ver voce e o Conrado Cacace na presidencia do Palmeiras!

Abraços e ta só começando mais um ano em que torceremos junto por nosso Alviverde!

Emilio Leite disse...

É justamente isso que eu tenho conversado com meus amigos Barneschi e alguns não entendem, acham que o Palmeiras sempre foi grande então sempre será. Só que pelo que tenho visto, ou o Verdão abre o olho agora e acompanha essas mudanças administrativas e mercadológicas fazendo prevalecer seu poder de clube de massa ou em 15 anos seremos uma "Portuguesa" (com todo o respeito à Lusa).
Eu não sou sócio do clube e moro no interior, de modo que não posso ajudar muito fora da arquibancada mas a minha parte no estádio eu vou fazer mais do que nunca esse ano. Pretendo ir entre 20 ou 30 jogos esse ano empurrar meu Palmeiras!!!
O Palmeiras não é o time que eu torço.
O Palmeiras sou eu, o Palmeiras é cada Palmeirense que veste esse manto, que canta e vibra.
Sem torcida não existe time.
O Palmeiras precisa da gente mais do que nunca.
Te amo meu Palmeiras!!!!!

Leonardo disse...

Que bom que o Forza Palestra está de volta.

A situação é desesperadora e se torna cada vez mais difícil ter esperanças. O meu sentimento de amor pelo Palmeiras só aumenta. Que comece logo a temporada!

Estaremos juntos!

Anônimo disse...

Meu caro Barneschi,
Muito bom ter você de volta!
De fato a situação é séria e exige ações diferentes das efetuadas até aqui para que o Palmeiras retome o seu trajeto de glórias. Precisamos novos dirigentes, outra cabeça, mai inteligência, mais amor ao clube, inovação administrativa, criatividade no departamento de futebol, etc., etc. Se continuarmos a fazer o que fizemos até agora, obteremos resultados iguais ou piores. Só uma completa renovação do clube pode resgatá-lo e recolocá-lo entre os gigantes do futebol mundial. Amamos esse clube e sempre estaremos juntos para apoiá-lo e engrandecê-lo! Palestrinos de todo o mundo, uni-vos! Palestrin os unidos, jamais serão vencidos! Força, coragem, determinação, irmãos Palestrinos! Juntos, conseguiremos! Saudações palestrinas!Forte abraço,

lucas souza disse...

Sei que não é o tema do post, mas já que o blog é contra o futebol moderno veja isso que ridículo
http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2013/01/08/creche-na-noruega-tem-arsenal-como-tema-e-ensina-criancas-a-torcer-pelo-clube-ingles/

Anônimo disse...

Reclamar dos dirigentes e do clube vendo tudo pelo rádio/TV/Internet é fácil. Irmãos palestrinos: fiquem sócios do clube, participem politicamente do Palmeiras. É a única maneira de mudarmos essa realidade. Reclamar qualquer um faz. Agora ousar lutar, ousar vencer só poucos fazem. Somos Palmeiras. Devemos olhar nossa história com carinho mas buscando atualizar o clube senão iremos ficar pra trás.

Rodrigo Barneschi disse...

Obrigado a todos pelas mensagens. Sei que o momento é terrível, e é exatamente por isso que a reflexão é tão válida e necessária. Na sequência, réplicas e comentários:

Cesar
De fato, o reajuste abusivo cobrado para os novos associados foi uma manobra dessa corja maldita e isso certamente dificulta os nossos planos. Mas já somos muitos lá dentro, o cenário agora é outro e, em breve, teremos eleições diretas. Ainda longe do formato ideal, mas já é um primeiro passo. E te garanto que tem muita gente boa lá dentro querendo mudar a situação e querendo partir para outro momento, sem essa política de troca de favores. Não teremos uma revolução propriamente dita (e ela seria bastante necessária), mas chegaremos lá por outras vias.

Nicola
Falta profissionalismo. Simples assim. Falta conduzir o futebol do Palmeiras não como se fosse o Frevinho, mas como o gigante que ele é. Falta entender que temos mais de uma dezena de milhões de pessoas que torcem pelo clube e que estão dispostas a colaborar com ele – de um jeito ou de outro. Falta canalizar isso tudo para trazer receitas para o futebol. Não é difícil, esteja certa disso; basta querer e fazer da maneira correta. Tanto Nobre quanto Perin tem essa plataforma de profissionalizar a gestão do futebol agora. Mas eu entendo sinceramente que a reforma estatutária é essencial, seja no macro (para acabar com a política de troca de favores entre os mesmos velho carcomidos de sempre), seja no micro (para, por exemplo, permitir a contratação de um diretor de futebol remunerado. Eu imagino um desses diretores de grandes empresas sendo contratado com um salário condizente e com metas de crescimento. Se tem muito nego aí que consegue revolucionar um mercado com produtos muito mais difíceis e com concorrência acirrada, o que ele não faria com um clube como o Palmeiras, com milhões de aficionados e sem concorrência? Basta tratar as coisas com o devido profissonalismo.
Sobre a Libertadores: acredito que o Palmeiras passa da primeira fase (pela camisa e pela tradição, porque time mesmo nós não temos), mas não vai além disso.

Cordel (e Nicola também)
Eu levantei a história do faturamento dos clubes, exatamente para mostrar como faz falta essa gestão profissional. Vejam os senhores que o Palmeiras está atrás do inexpressivo Santos – e do Internacional, que tem uma torcida que não é 20% da nossa. Isso é inaceitável.

Lucas
Bem observado. Eu não tenho a menor dúvida de que estamos caminhando para este cenário aqui no Brasil, e há muita gente interessada nisso. O primeiro passo foi a mudança no critério de divisão dos valores da TV. Mas essa diferença nem foi tão determinante; pior mesmo é o fato de a emissora câncer ter passado, de dois para cá, a desprezar o Palmeiras, transmitindo quase que exclusivamente os jogos do nosso ex-rival, aquele que vendeu sua alma. Pois o efeito disso é extremamente nocivo. Deve ter um monte de filho da puta aí que deve vibrar ao ver a situação do Campeonato Espanhol, com um Barcelona acumulando 17 vitórias e um empate e já matando a disputa ainda no primeiro turno. Eu acho nojento, mas tem muita gente aí se esforçando para replicarmos esse modelo no Brasil.

Rodrigo Barneschi disse...

Mais algumas respostas:

Luan
Cara, não tenho essa pretensão. Mas temos muita gente boa já no conselho e outros tantos que, cedo ou tarde, chegarão lá. O esquema é concentrar esforços para ampliar a participação da arquibancada no conselho. Valeu e abraços!

Emilio Leite
Eu mesmo pensei durante muito tempo que a camisa bastaria para manter o Palmeiras gigante. Mas o futebol mudou muito – e o mundo também. Se o Palmeiras não mudar, será engolido por essa realidade.

Lucas Souza
Noruega? Que merda isso! Pobre Nick Hornby...

Abraços a todos!

Jean disse...

E aí Barneschi... estava lendo esses dias a biografia do técnico dono da frase que vc colocou no seu blog... q puta historia hein... gostaria de ver um tecnico assim no Verdão...

Abçs...

ULTRAS LAZIO 1900 disse...

O maior patrimonio do Palmeiras é a TORCIDA ! Somos 15 milhões de apaixonados e apesar de tudo (anos de fila, diretorias medíocres etc) ainda continuamos como uma das maiores torcidas do Brasil. Ser torcedor desses times de modinha é fácil, quero ver é torcer para um time que que está na situação como a nossa, por isso que eu tiro o chapéu para a nossa torcida.

Unknown disse...

Bom ter o seu blog de volta,Barneschi.

A batalha esse será dura mas estaremos presentes como sempre,seja aqui seja nas canchas pelo Brasil


César SEP disse...

"Há 53 anos, Palmeiras se tornava campeão do 'Supercampeonato Paulista' diante do Santos de Pelé"

O Santos tinha Pelé,Pepe,Durval,Zito,Jair da Rosa Pinto e outros, já o Palmeiras tinha Waldir-Djalma Santos-Valdemar Carabina-Aldemar-Geraldo Scotto-Zequinha-Chinesinho-Julinho-Américo-Nardo e Romero. Aliás, Romero, falecido há pouco tempo, cobrava faltas como ninguem e foi autor do gol da vitória. Os duelos Pelé-Aldemar, Durval-Geraldo Scotto e Pepe-Djalma Santos, eram fantásticos. E não havia Máfia do apito, Globo, Marim,Ricardo Teixeira, Marco Polo DelNero e etc, nem de longe. Ganhava quem merecia ou tinha mais sorte.

César SEP disse...

ódio eterno ao futebol moderno!

Rafael-DF disse...

Barneschi, vc ja deu uma olhada no regulamento do Paulista?

Esse merda dessa federação colocou o preço MÍNIMO do ingresso a módico 40 reais. Isso é uma palhaçada.

DAS DISPOSIÇÕES FINANCEIRAS
Art. 19 - O preço mínimo do ingresso nos Estádios será de R$ 40,00 (quarenta reais).
Art. 20 - Os Clubes delegam poderes à FPF para alterar o preço mínimo dos ingressos
nos Estádios.

Raul Martins Dias disse...

"Fazer o Brasil falar do clube no ano do seu centenário, mesmo com a coincidência com Copa do Mundo" - cara, essa é difícil. Primeiro, que o povo só fala o que a emissora câncer manda falar. E, segundo, que a emissora em questão, em 2014, só vai falar da copa e dos gambás. Chega a ser uma concorrência desleal.

Raul Martins Dias disse...

"Palmeiras é o sexto no ranking de faturamento dos clubes, perdendo para Santos e Internacional.". Essa frase, citada alguns comentários atrás, me levou a refletir.
Não sei exatamente quais são os cinco clubes que faturam mais que nós (devem ser os modinhas da Globo, o time do Jardim Leonor e outros dois), mas o fato é: PELO MENOS DOZE CLUBES faturam menos que nós e terminaram na nossa frente no Brasileiro.
Como explicar que tantos times consigam fazer mais que o Palmeiras com menos dinheiro? Como justificar tanta incompetência?

Rodrigo Barneschi disse...

Rafael-DF,
Vi isso sim, cara, mas é algo que já constava no regulamento do ano passado. É coisa desse câncer chamado Marco Polo Del Nero. Mas, na prática, não muda muito. Os clubes do interior cobram valores ainda maiores quando enfrentam os grandes.
Abraços

Fabio Moraes disse...

Cara o Forza fez muita falta... O PTD e o Forza é o que salva...apesar tem alguns outros bons tbm...

Post perfeito...deveria ter um síntese e colocar num outdoor(se existissem) bem na entrada da SEP, pra esse carcamanos imbecis enxergarem a merda que estão fazendo, porque eles são tão limitados que a maioria nem sabem a merda que estão fazendo com o Palmeiras...mas alguns sabem bem!

Eu sou do Avanti...aliás pela segunda vez...porque acabaram com o primeiro Avanti e os imbecics esqueceram de nós...tive que fazer nova adesão...

Quanto tá HOJE pra ser sócio do clube?

Fabio Moraes disse...

Poatz...eu vi no Fanfulla...é carinho, mas eu penso que se fosse uma boa parte desse dinheiro pro futebol tbm eu pagaria com prazer e nem acharia caro.