09 março 2010

Pobre futebol

Confesso agora aos meus poucos leitores e às ainda mais escassas leitoras, tão pacientes elas quanto eles, que nunca tive tanto desgosto com o futebol. Isso, peço que me entendam, tem muito pouco a ver com os maus resultados colhidos pelo Palmeiras dentro de campo. Vitórias ou derrotas têm o poder de afetar meu humor momentaneamente, mas não é tanto nos números (e mesmo nos títulos) que reside o meu prazer pelo jogo. Assim sendo, pouco importaria se tivéssemos perdido no ano passado o Campeonato Brasileiro mais ganho da história tampouco os seguidos tropeços desta temporada atual. O problema todo é que eu já não suporto mais conviver com as seguidas agressões contra o futebol.

Tive o cuidado de examinar minuciosamente os 35 posts publicados neste blog em 2010. Deles todos, 28 têm um tom extremamente crítico, nem tanto devido a placares adversos, mas normalmente por conta de pessoas, atitudes ou declarações que atentam contra o futebol e a sua cultura. Por sinal, todos os últimos 10 textos seguem essa linha. Esses 28 correspondem, vejam os senhores e as senhoritas, a 80% do total deste ano. Os sete restantes seguem a linha da empolgação, do entusiasmo, do amor pelo jogo ou da comemoração por vitórias efêmeras.

Feito isso, percebi que todos os textos pendentes, rabiscados na minha agenda, esboçados em uma folha de papel solta ou rascunhados no celular, têm o mesmo tom crítico e contestador, e isso, cabe dizer, não é culpa minha.

Foi então que corri até o texto publicado em 26 de janeiro, quando relatei um pouco da minha insatisfação com os rumos tomados por esta página. Eis aqui. Percebi então que a coisa só se agravou desde então, e que os seguidos atentados contra a cultura do jogo parecem se intensificar a cada dia, quase como um rolo compressor que procura dar fim ao futebol tal como ele é.

É isso que explica o meu esgotamento atual. Cansei de abrir o jornal todos os dias logo cedo e me deparar sempre com notícias ruins para quem gosta de futebol. Percebam, caros amigos, conhecidos, desafetos, inimigos ou indiferentes: só o que temos ultimamente nas páginas esportivas são atentados clamorosos contra o esporte.

Se você é uma pessoa normal, que apenas lê a notícia e, digamos, fica revoltado, solta um palavrão e logo passa para a matéria seguinte, sou obrigado a admitir a minha inveja. Acontece que eu não posso fazer o mesmo. Porque, afinal de contas, mantenho essa página já há sete anos, ela é parte importante da minha vida e eu preciso dar vazão ao que se passa na minha mente. É então que a leitura de qualquer nota ou notícia vem acompanhada de todo um raciocínio sobre o que escrever e como revidar o que está sendo dito. E às vezes, devo confessar, eu me sinto falando sozinho.

São os horários ridículos, as tabelas de campeonatos jogadas no lixo (e aquelas que demoram a sair), as inversões de mando, os clubes caipiras que vendem seus mandos para prefeituras oportunistas, os políticos que tentam aparecer às custas do esporte (e os que querem ser políticos um dia), os dirigentes que só sabem dizer (e fazer) besteiras, os covardes diretores do Palmeiras, os ingressos a preços extorsivos, os jogos de quinta às 17h, os palhaços do apito que fazem de tudo para aparecer.

É o promotor que só pensa nas eleições, é o Batalhão de Choque que não faz o seu trabalho, é o procurador que não tem o que fazer, é o presidente de federação que ofende o torcedor, é a diretoria que suja a história do Palmeiras com uma fuga de campo, é a completa falta de organização em tudo, é a chuva 'superestimada', é o programa de relacionamento do clube com o consumidor, é o Setor Visa, é a merda do time que muda de nome no meio do campeonato depois de abandonar a sua cidade, é a maldita Presidente Prudente/MS que insiste em existir, é a porra de Barueri.

São os jornalistas hipócritas, os colunistas que defendem interesses escusos, os jornais a serviço de um único clube, as mentiras deslavadas, as matérias encomendadas, os falsos profetas da moral e dos bons costumes, os idiotas do fair play, os comentaristas de estúdio, os defensores do sofá, os elitistas, os empresários e marqueteiros que só veem cifrões no horizonte, as empresas que só sabem explorar o jogo, os coxinhas que esqueceram de estudar e só sabem usar de violência.

É a TV que faz força para jogar o futebol cada mais próximo da madrugada, é o torcedor que paga o preço pela alienação do povão, é a novela roubando o nosso sono, é o batalhão de vagabundos de terno tentando derrubar o PL que proíbe jogos na calada da noite, é a lei que veta palavrões nos estádios da Paraíba, é o Cirque du Soleil, é o padrão Fifa, é a seleção brasileira que manda seus jogos em Londres, é o tribunal que pune o próprio futebol, é o bizines, é a Copa-2014, é a politicagem rolando solta, é o Maracanã sendo reformado sem motivo.

É, em resumo, o tal do futebol moderno.

***

Tudo isso para pedir que não estranhem se este blog ficar sem atualização pelos próximos dias. Porque aqui se valoriza o futebol com alma, e isso é tudo o que não temos nesses tempos tão, como é que eles gostam?, modernos. Pobre futebol...

***

Para compensar, fiquemos com um momento inspirado de Nick Hornby. Com vocês, “Febre de bola”, páginas 186 e 187:

“Uma coisa que tenho certeza acerca do ato de torcer é o seguinte: não se trata de um prazer vicário, apesar de todas as aparências indicarem o contrário, e quem diz que prefere jogar a assistir não percebe o principal. O futebol é um contexto no qual assistir se torna jogar – não no sentido aeróbico, porque assistir a um jogo até não poder mais, beber no final e comer batata frita a caminho de casa são coisas que provavelmente não lhe farão muito bem na receita de Jane Fonda, da mesma maneira que ofegar para cima e para baixo num gramado supostamente faz. Mas quando há alguma espécie de triunfo, o prazer não é irradiado dos jogadores para fora até nos atingir no fundo da arquibancada em forma pálida e reduzida; nosso prazer não é uma versão aguada do prazer do time, embora sejam eles que marquem os gols e subam os degraus de Wembley para cumprimentar a princesa Diana. A felicidade que demonstramos em ocasiões como essa não é uma celebração de boa sorte dos outros, mas da nossa própria; e quando ocorre uma derrota desastrosa, a tristeza que nos engolfa é, na realidade, autopiedade, e quem quiser compreender como o futebol é encarado tem de perceber isso acima de tudo. Os jogadores são meros representantes nossos, escolhidos pelo técnico em vez de eleito por nós, mas ainda assim representantes nossos; e às vezes, se você olhar com atenção, conseguirá até ver as varetas que os unem e as maçanetas laterais que nos permitem movimentá-los. Eu faço parte do clube, assim como o clube faz parte de mim; e digo isso com plena consciência de que o clube me explora, desconsidera minhas opiniões e me trata mal em várias ocasiões, de modo que meu sentimento de ligação orgânica não se baseia numa compreensão equivocada, confusa e sentimental dos mecanismos do futebol profissional. Essa vitória em Wembley pertenceu a mim tão completamente quanto pertenceu a Charlie Nicholas ou a George Graham (será que Nicholas, que foi dispensado por Graham logo no início da temporada seguinte, e depois vendido, recorda aquela tarde com tanto carinho?), e me esforcei por ela tanto quanto eles. A única diferença entre mim e eles é que eu já investi mais horas, mais anos, mais décadas do que eles, de modo que compreendi melhor aquela tarde e tive uma percepção mais agradável de por que o sol ainda brilha quando lembro dela.”

31 comentários:

Luiz disse...

O seu melhor post.

Unknown disse...

concordo com o gladiador romano...

sensacional!

e para a nossa sorte ainda transmitem aqui o campeonato argentino...

é a salvação que nos resta!

abs pilantra

Emerson Machado disse...

Perfeito!
E para completar, tem toda a "magestosidade" criada entorno da Champions... Como se fosse um campeonato de clubes/jogadores perfeitos...

Corinthiano disse...

Rival, Perfeito!

Não sei pq, mas no final desse texto do Hornby, eu lembrei do Ronaldo fenomeno, chego no Pacaembu 4hs antes do jogo e vou chegar em casa sabe lá qdo, mas no final das contas a vitória foi graças ao pançudo...

Abraços

Clayton

@docedemenina disse...

Eu chorei. "/

João P. disse...

Rapaz, apesar de tudo, sempre haverá os biombos de resistência. Aqueles núcleos nos quais os verdadeiros valores do futebol são defendidos, nos quais a alma do futebol é colocada acima de tudo. E este seu espaço constitui, com muita competência, um destes núcleos.

Tire um tempo para descansar, curta um pouco sua amargura. Depois, reconstituído, volte. o futebol precisa de você.

Forte abraço.

Paty disse...

Sou uma apaixonada pelo Palmeiras.Não entendo tanto qto vc da estrutura do futebol moderno.Passo a refletir apos ler seus textos.Me sinto também extremamente desanimada.Nosso dirigentes nos tratam como um sub-raça alienada, nos julgam uns idiotas.A mídia palestrina que defende o indefensável, em troca de um abraço e umas mordomias.O setor visa, que me fez tornar uma "cadeirante", pois meu filho não enxerga na arquibancada, não aguenta ficar todo tempo de pé, e lá vou nós , aguentano amendoins.ouvindo reclamação do marido que é muita grana e muitas vezes vendo meu filho dormir no final do jogo...Mas a gente tá lá emuitas vezes discrimidos pela nossa prórpia torcida.
Não nos deixe a mingua Rodrigo, mesmo que sejam post desanimados ainda assim nos incentivam a pensar e não abandonar esse paixão pela SEP.

Anônimo disse...

Perfeito, Palestrino!

As vitórias ainda me empolgam, mas meu pai já me disse com palavras parecidas o que você relatou agora.

A paixãi que tens pelo Palestra nunca irá diminuir, mas o nojo com o futebol sempre pode aumentar.

É isso que estraga o jogo. O nosso jogo. O de Hornby.

Abrazzos,
ROJAS.

Nicola disse...

Mais uma vez você expressou tudo que eu sinto... Eu mesmo me pego me perguntando da onde tiro disposição pra ir aos jogos.

Tá tudo errado dentro do clube, diretor derrubando técnico, presidente desencanou de comandar o clube, fogem da torcida e da cidade pra jogar contra o lanterna, um time horroroso e de fato sem vergonha, além desse monte de palhaçadas que você colocou...

Unknown disse...

Palestrino: Você é mais jovem que eu e está passando pelo que passei quando tinha meus 25 anos. (Hoje tenho 51). Ou seja, há mais ou menos 26 anos, o horário nobre(22:00 hs) da TV Cultura era passar o "video tape" da partida principal de Domingo. Nenhuma TV passava jogos "ao Vivo" como é hoje e aliás, passando também os melhores momentos de outro jogo da mesma rodada! Naquela época, pensei que as arquibancadas iriam falir e não faliram, graças a pessoas como você, eu e vários abnegados que realmente entendem o que é torcer por um time! Mas deixa prá la! Essa sua raiva vai passar pois você vai ver que apaixonados por Futebol na arquibancada sempre existirão! Abraços e saudações Palestrinas! Aqui é Palestra!

Anônimo disse...

Meu caro Barneschi,
Todos os dias, religiosamente, busco pelos seus textos. Ler o que você escreve é sempre um alento, tenha ele o tom que tiver. Sou muito mais velha que você, mas, como você sou apaixonada, absolutamente apaixonada, pelo Palmeiras e pelo futebol.Entendo o que voc~e quer dizer. Quando jovenzinha, vi a Academia de Dudu e Ademir jogarem. Como você não perdia um jogo no Estádio. Vi o Palmeiras dar show contra o Santos de Pelé! Assistia a todos os amistosos do Palmeiras,na arquibancada, mesmo debaixo de chuva torrencial! Lembro-me, particularmente, de um amistoso à noite, debaixo de uma chuva intensa, contra o Nacional do Uruguai, onde todos os nossos titulares jogaram e o Palmeiras venceu por 3 a 0. Foí uma alegria inesquecível. Era uma imensa alegria assistir o Palmeiras! Só conto isso, para lhe dizer, que, como você, amo o futebol com alma, e que você não pode, não tem o direito de cansar. Você é das poucas opiniões inteligentes, apaixonadas, sinceras, lúcidas, originais que existem neste mundo tão degenerado do futebol moderno! Você e o Ugo Giorgetti são as melhores crônicas do futebol! Se você não escrever, meu mundo ficará mais triste, e, eu mesmo sem tê-lo visto, sem conhecê-lo perderei mais um "interlocutor". Perdoe-me pela citação bíblica, mas "a quem muito é dado, muito será exigido"! E você, inteligente, lúcido, corajoso como é não pode sair de cena. Você é uma voz isolada, mas precisamos dela para não sucumbirmos à mediocridade geral. Você é importante demais, e, infelizmente, não tem o direito de se retirar! Um grande e emocionado abraço! Não vamos nos dispersar! Não vamos "entregar o jogo no primeiro tempo"! Precisamos de você assim: autêntico, brilhante e apaixonado pelo Palmeiras e pelo futebol. São as pessoas como você que fazem diferença no mundo!

Luigi SEP 1914 disse...

E pra celebrar o futebol com alma, acabo de voltar da Javari, onde assisti a caj x PALMEIRAS B...
O resultado não colaborou, mas o clima era de futebol de verdade...

Abraço, canalha!

Vai PALMEIRAS!

Unknown disse...

conseguiu expressar de maneira tão legitima quilo o que muitos torcedores - não apenas palmeirenses como nos mas também de outros times - pensam do futebol atual.

um futebol corrompido pelo dinheiro, o qual jogadores vêem seus atuais clubes como apenas um passaporte para suas supostas "carreiras brilhantes" no exterior.

mas não devemos desistir de ver e comentar sobre esse esporte cheio de glória, que nos fascina a tal ponto de alguns darem suas vidas por ele.

sempre há aqueles que nadam contra a correnteza, e são desses que precisamos, é de muitos outros como você que precisamos, para que aos poucos o nosso esporte volte a ser ao que era antes.

João Medeiros disse...

Escrevi duas vezes esse ano. Assim como você, estou cansado. No seu comentário lá no Japonês, você usou o termo "pregação". É exatamente assim que me sinto, tal qual aqueles envangélicos pregando pra ninguém no meio das praças...

É triste ver que a mesma imprensa que poupa ou elogia Del Nero, JJ, Castilho etc, execrou Eurico. Você sabe bem o que penso do ex-presidente. Só não entendo a lógica desse povo: Esse foi nefasto, aqueles são bons?
A corja citada por você está DESTRUINDO o futebol e sua essência e ninguém fala nada...

Tá difícil, amigo.

Em tempo, parabéns. Muita saúde na longa jornada que te espera. Saúdo a ti e à sua lucidez.

Unknown disse...

nobre pilantra

aprovaram a lei que proibe os jogos de terminarem dps as 23:15

só falta o kassab aprovar

será que vai?

Rodrigo Barneschi disse...

Amigos e amigas,

Muito obrigado a todos pelos comentários, pelos elogios e pelas mensagens de apoio.

Começo por dizer que não deixarei de escrever aqui no blog. Eu não conseguiria fazer isso, já que este blog faz parte da minha vida e é ele que me permite ter a consciência tranquila neste mundo sujo do futebol.

O texto que aí está foi um pouco um desabafo necessário e outro tanto uma justificativa para um eventual tempo sem novos posts por aqui. Porque a verdade é que eu já não suporto mais ficar dia após dia tentando defender o futebol desse bando que faz tudo para destruí-lo. Isso cansa e peço a vocês que me entendam quando eu digo isso.

Obrigado, de verdade.
Comentários como os que tive neste post me levam a querer seguir sempre em frente.

Obrigado.

Rodrigo Barneschi disse...

Luiz, Rafa, Luigi e João
Valeu, amigos!

Clayton
A casa é sua e de todos os que defendem o futebol de verdade.

João P.
É bem por aí, meu caro. Vamos em frente!

Paty
O blog continua. Eu não consigo parar. Este foi só um desabafo, mas continuamos sempre na luta. Obrigado pelo apoio e pela mensagem.

Edilson
Fico muito feliz com todas as suas manifestações, aqui e no twitter. Seja sempre bem-vindo.

Querida anônima,
É uma pena você não ter deixado o nome, mas a sua mensagem me deixou emocionado. Obrigado por cada palavra. Tem gente que não entende porque eu gasto tanto tempo com este blog sem ganhar nada em troca. Aí vem uma mensagem como a sua, que recompensa qualquer esforço, e a resposta está dada. Muito obrigado! Espero um dia poder te conhecer.

Muryel
Obrigado também!

Daniel disse...

mano vc eh o cara!!!!!!!!!

Filipe disse...

Caro Rodrigo, acompanho este blog à anos, ainda quando era no outro endereço. Sempre me identifiquei muito com suas ideias e em muitos casos elas até me serviram de inspiração. Você enxerga o futebol de um ângulo único. Sei que muitas vezes parece que está "gritando no deserto", mas pode ter certeza que tudo isso não é em vão. Pode até ser que esses "gritos" não cheguem até os sepulcros caiados do futebol, mas com certeza suas palavras são sementes de questionamentos e encorajamento para nós. Não escrevo isso por medo de que você pare de escrever, pois tenho certeza que você não faria isso. " O que me preocupa não é o grito dos maus, mas sim o silêncio dos bons".

Gabriel disse...

Rodrigo, este blog é oq eu mais me identifico da chamada "Mídia Palestrina" nem tanto pelas informações mas sim pela emoção passada a cada linha de cada post.
Pode ter certeza q vc não está sozinho, claro q vc sabe q os textos não são fáceis de serem digeridos, isso limita o número de leitores.
Aqui neste espaço vc ultrapassa a linha do "blog palmeirense" e passa atingir os amantes de futebol em geral, na verdade vc me abriu os olhos em relação a várias coisas relacionadas ao jogo ao longo desses ano.
Quanto aos trechos de "Febre de Bola" parei de lê-los pois acabo de conseguir um exemplar!

Um abs e continue com o ótimo trabalho. E parabéns atrasado pelo aniversário, tb sou do dia 8 do mês 3.

Gabriel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gabriel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Filipe disse...

Palestrino, que aula! Que aula! Obrigado por escrever!
Grande abraço.

Luiz Gomez disse...

Clap clap clap

sem palavras. Este blogue só cresce na minha consideração a cada dia.

Parabéns.

Unknown disse...

Eu não poderia deixar de comentar nesse post. E o meu comentário vai se resumir em uma só palavra: Parabéns!
Post sensacional cara, como já disseram acima, qualquer pessoa que realmente aprecie o futebol, ame esse jogo, tem q ler esse post.
Sigo aqui sempre no aguardo do próximo, mesmo não sendo palmeirense, mas pela nossa amizade e pela sua imensa capacidade de transmitir um alento a quem realmente ama o futebol.

E aproveitando tb para te dar os parabéns pelo aniversário, mesmo q atrasado, mas de coração.

Valeu Rodrigão.

Abraço.

Perobelli

Alexandre disse...

Exagero puro. É um caminho sem volta, haja vista os altos salários pagos até mesmo para bagres.

Resta não consumir mais o produto "futebol" e qualquer coisa relacionada.

Anônimo disse...

Caro Barneschi,
Tenha certeza que entendo o momento que você está vivendo. Fui egoísta ao dizer que você não tem o direito de se ausentar. Na verdade, eu é que não queria me ver privada dos seus sempre profundos e especiais comentários. Fico muito feliz pelo abraço solidário. Não o conheço, não sei que rosto você tem, mas através de tudo o que leio no seu blog posso entender um pouco do que lhe vai pela alma! Temos em comum uma paixão: o amor eterno pelo Palmeiras! E, você, corajosamente transformou esse paixão em um blog que é especial em tudo. Vou sentir sua falta enquanto você estiver ausente! Tenha a certeza que para os seus leitores você conta e muito!Nós nos importamos com você! Estaremos sempre, ainda que sienciosamente, com você e aguardando, com muita ansiedade e emoção, o dia que você voltará a nos enriquecer com os seus textos. Forte abraço! Saudações alvi verdes!

Rodrigo Barneschi disse...

Obrigado novamente a todos os comentários. É a melhor recompensa possível.

Agradeço também pelos parabéns todos. Valeu, Rodrigo e demais amigos!

Antes que eu me esqueça:

Alexandre
Vai pro inferno, cara!

João P. disse...

Bom, o fruto de seu excelente trabalho está aí. Descanse o quanto for necessário, para que depois possa voltar a todo gás ao seu caminho...

No que eu, na humilde condição de leitor, puder ajudar, conte comigo.

Forte abraço.

Alexandre disse...

Robert, pede a música:

- REBOLATION, ION, ION

e cala a torcida.

Alexandre - SEP

Pedro disse...

Acorda!!
aqui é palmeiras porra!!!!!!

posta nesse blog e para de ser pessimista chato!>....

vamo palmeiras!!!!!!

chupaaa santos fdp!

VAMO TORCER CARALHOOO